Narrativas de re(existências) de mães de pessoas transgêneros e suas lutas nos espaços escolares
DOI:
https://doi.org/10.33871/23594381.2021.19.1.69-79Palavras-chave:
gênero, história pública, educação, transgêneros, mãe.Resumo
Pessoas transgêneros são frequentemente invisibilizadas na história oficial de uma sociedade cisnormativa. Partindo desta premissa, o trabalho tem como objetivo trazer à luz da história pública a análise de narrativas de enfrentamentos e lutas de mães de pessoas transgêneros para legitimar a existência de suas filhas e filhos nos espaços de educação, desde os primeiros anos escolares até a formação superior. Teórico-metodologicamente nos fundamentamos na história oral e entrevistamos cinco mães que moram nas cidades de Campinas e Sorocaba, interior de São Paulo. Os resultados apontam que as intervenções das mães nos espaços de educação geram ações de resistência para o acolhimento das identidades nesses territórios. A pesquisa identificou que as escolas ainda tratam com distanciamento e dificuldade de acolhimento as questões de gênero e que se mostra urgente e essencial a construção de projetos políticos-pedagógicos que abarquem esse tema com toda a comunidade escolar, para assim, romper as barreiras de diferenças dentro de uma educação supostamente para todas e todos.
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