Museus virtuais e gamearte: Sobrevivências da arte em Assassin's Creed 2

Autores

  • Leonardo Ribeiro Brandão Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC
  • Antonio Carlos Vargas Sant'anna Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

DOI:

https://doi.org/10.33871/23580437.2020.7.1.258-269

Palavras-chave:

Assassin"™s Creed, Pathosformel, Renascimento, Museu virtual, Arte em games

Resumo

O artigo discorre sobre a reprodução de obras de arte renascentista no jogo Assassin's Creed 2, relacionando o uso da estratégia de desafio para induzir o jogador a fazer um processo semelhante ao proposto por Aby Warburg. Esta relação é construí­da à luz de conceitos como gamearte e arte para games, de forma a avaliar a pertinência da experiência artí­stica do jogo digital. Assim, busca-se evidenciar como a alta qualidade das reproduções gráficas da Itália do século XV e das obras desperta nos jogadores uma familiaridade com temas da História e da História da Arte referentes a este perí­odo.

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Biografia do Autor

Leonardo Ribeiro Brandão, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

Mestrando em Artes Visuais na linha de Teoria e História da arte, no CEART - UDESC.

ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9149-9609

Antonio Carlos Vargas Sant'anna, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

Antonio Vargas é Doutor em Artes pela Universidad Complutense de Madrid (1992), com pós-doutorado na Universitat de Barcelona (1996). Artista visual e professor do Programa de pós-graduação em Artes Visuais da UDESC na linha de Teoria e História das Artes Visuais.

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Publicado

2020-05-29

Edição

Seção

Artigos