A POÉTICA DO ESPAÇO EM CAFÉ MÜLLER DE PINA BAUSCH: CORPOS- FIGURINOS TRADUZIDOS EM DANÇA

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DOI:

https://doi.org/10.33871/19805071.2019.21.2.2831

Resumo

Neste artigo objetvo analisar, a partirdos aportes teóricos da Teoria Geral dos Signos de Charles Sanders Peirce, e da Poética do Espaço de Gaston Bachelard, um segmento do filmePina(2011) de Wim Wenders em que o foco da atenção recai sobre a obraCafé Müller(1978) de Pina Bausch. A análise pretende evidenciar de que forma e com que meios os corpos-figurinos configuram-se como potentes agentes semióticos cujos significados são abertos a diferentes leituras subjetivas.

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Biografia do Autor

Gabriela Spezzatto

Mestra em Teatro pelo Programa de Pós-graduação em Teatro na Universidade Estadual de Santa Catarina na linha Linguagens Cênicas, Corpo e Subjetividades - UDESC; Cursa especialização em História da Arte pela Claretiano - Rede de Educação; Bacharel e licenciada em Dança pela UNESPAR - CAMPUS CURITIBA II - Faculdade de Artes do Paraná. Pesquisa temas relacionados í  videoarte, videodança e ao corpo na dança e suas imbricações estéticas.

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Publicado

2019-11-27

Como Citar

SPEZZATTO, G. A POÉTICA DO ESPAÇO EM CAFÉ MÜLLER DE PINA BAUSCH: CORPOS- FIGURINOS TRADUZIDOS EM DANÇA. Revista Cientí­fica/FAP, Curitiba, v. 21, n. 2, 2019. DOI: 10.33871/19805071.2019.21.2.2831. Disponível em: https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/2831. Acesso em: 25 abr. 2024.