TAPEÇARIA CONTEMPORÂNEA PORTUGUESA E SUA ORIGEM NO FEMININO - FIGURAS FUNDADORAS: MARIA FLÁVIA DE MONSARAZ E GISELLA SANTI
DOI:
https://doi.org/10.33871/23580437.2018.5.1.151-168Palavras-chave:
Arte Têxtil Contemporânea, Tapeçaria, Género, Portugal, Mulheres ArtistasResumo
Este artigo visa apresentar uma pequena reflexão sobre a origem feminina da Tapeçaria Contemporânea Portuguesa (TCP), partindo de uma breve contextualização alicerçada na História da Arte e a sua relação com a questão de Género. Para refletir especificamente sobre o caso da TCP que, desde cedo, teve raízes no associativismo contando com mulheres portuguesas e estrangeiras a residir em Lisboa, precisamos recuar até à fundação do Grupo 3.4.5. – Tapeçaria Contemporânea Portuguesa (1978) e debruçarmo-nos sobre o percurso artístico de Maria Flávia de Monsaraz (1935) e de Gisella Santi (1922-2006). Foram essencialmente estas duas figuras que, num contexto extremamente adverso à afirmação da mulher artista, lançaram as bases do que hoje é aceite, tanto em contexto institucional como académico, como arte têxtil de pleno direito.
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