DESVELANDO LO ONÍRICO Y SUS FUNDAMENTOS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33871/sensorium.2025.12.10764

Palabras clave:

Onírico, arte, inconsciente, maravilhoso, insólito

Resumen

Esta propuesta se embarca en la desafiante tarea de comprender la manifestación de lo onírico en el arte. Parte de la hipótesis de que lo onírico se estructura mediante la articulación de tres capas fundamentales: lo real (vinculado a la verosimilitud), lo insólito (asociado con el extrañamiento) y lo maravilloso (caracterizado por la ruptura con la lógica empírica). El estudio se apoya en las contribuciones teóricas de Freud, Jung, Deleuze, Lahire, Todorov y otros autores para reflexionar sobre cómo los estudios del inconsciente se entrelazan con su manifestación onírica en el arte. El artículo analiza también la película MEN – Faces of Fear (2022), dirigida por Alex Garland, a partir del concepto de lo onírico como categoría estética y narrativa en el cine. A través del recorrido de la protagonista Harper, se demuestra cómo la obra moviliza estos elementos para construir una narrativa simbólica sobre el duelo, el trauma y la opresión patriarcal. El análisis propone que lo onírico no se limita a un recurso estilístico, sino que constituye un régimen de significación que permite la resignificación de la experiencia y una crítica simbólica de las estructuras sociales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Marília de Orange Uchôa da Fonseca, UFPE

Profesora, fotógrafa e investigadora nacida en Recife. Es licenciada en Fotografía por la Universidad Católica de Pernambuco (UNICAP, 2013), licenciada en Artes Visuales por el Centro Universitario ETEP (2025), especialista en Estudios Cinematográficos (UNICAP, 2015), magíster en Comunicación por el Programa de Posgrado en Comunicación de la Universidad Federal de Pernambuco (PPGCOM/UFPE, 2019) y actualmente doctoranda en Comunicación por la misma institución. Actúa en el ámbito técnico, en la investigación académica y en la docencia en comunicación, con énfasis en cine, fotografía y arte. Sus investigaciones abordan el universo del arte, la estética y las imágenes técnicas, con especial interés en el surrealismo, el afrosurrealismo y lo onírico.

Citas

ADLER, A. Tipología del enfrentamiento a los problemas de la vida. In Superioridad e Interés Social – Una colección de sus últimos escritos (pp. 66-69). México: Fondo de Cultura Económica, 1968.

______, A. Breves comentarios sobre razón, inteligencia y debilidad mental. In: Superioridad e Interés Social – Una colección de sus últimos escritos (pp. 46-52). México: Fondo de Cultura Económica, 1968.

BARREIROS, Bruno Costa; PREVIATTI, Débora. O sonho como uma produção social. Sociologias, Porto Alegre, v. 21, n. 51, p. 366-380, maio/ago. 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/15174522-0215131.

BATISTA, Angélica Maria Santana. As (des)fronteiras do insólito na literatura: reflexões e possibilidades na contemporaneidade. In: A banalização do insólito: questões de gênero literário – mecanismos de construção narrativa. / Flavio García (org.) – Rio de Janeiro: Dialogarts, 2007.

BERGSON, Henri. Matéria e memória. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2005.

BERGSON, Henri. O Sonho. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2004.

CARVALHO, Rogério Teixeira Cathalá de. Sonho dentro de um sonho: estudo de estruturas narrativas oníricas para o desenvolvimento do roteiro de um videogame. 2014. Dissertação (Mestrado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.11606/D.27.2014.tde-18052015-165700.

DELEUZE, Gilles. Imagem-tempo. Tradução de Roberto Machado. 5. ed. São Paulo: Editora 34, 2018.

FERREIRA, Nadiá Paulo. O insólito é o estranho. In: O insólito em questão – Anais do V Painel Reflexões sobre o Insólito na narrativa ficcional/ I Encontro Nacional Insólito como Questão na Narrativa Ficcional – Mesas Redondas / Flavio García; Marcello de Oliveira Pinto. Regina Michelli (org.) – Rio de Janeiro: Dialogarts, 2009.

FREUD, Sigmund. A interpretação dos sonhos. Tradução de Jayme Salomão. São Paulo: Companhia das Letras, 2019a. (Edição original publicada em 1900).

______, Sigmund. O infamiliar. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

GARCIA, Flávio. O “insólito” na narrativa ficcional: a questão e os conceitos na teoria dos gêneros literários. In: A banalização do insólito: questões de gênero literário – mecanismos de construção narrativa. / Flavio García (org.) – Rio de Janeiro: Dialogarts, 2007.

HEYDT, Véronique. Alfred Adler, Psicologia Individual no Comportamento e na Saúde Mental. Edições Nosso Conhecimento, 2021.

IMBRIZI JM, DOMINGUES AR. Narrativas oníricas e a partilha de experiências (extra)ordinárias. Interface (Botucatu). 2021; 25(Supl. 1): e200805 https://doi.org/10.1590/Interface.200805.

JUNG, Carl Gustav. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Tradução de Dora Mariana R. Ferreira da Silva. Petrópolis: Vozes, 2012.

LACAN, Jacques. Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Tradução de Dulce Duque Estrada. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

_______, Jacques. Função e campo da palavra e da linguagem em psicanálise. In: Função e campo da palavra e da linguagem em psicanálise. Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998.

LAHIRE, Bernad. L’interprétation Sociologique des rêves. La Découvert, 2018.

_______, Bernard. Homem plural: os determinantes da ação. Tradução de: Jaime A. Clasen. Petrópolis : Vozes, 2002.

LEAL, Daniela; MASSIMI, Marina. ALFRED ADLER (1870-1937): Uma breve biografia. Estud. pesqui. Psicol., Rio de Janeiro, v. 17, n. 2, p. 796-814, maio 2017.

MARÇAL, Márcia Romero. A tensão entre o Fantástico e o Maravilhoso. São Paulo: FFLCH – USP, 2009.

MEN – Faces do Medo. Direção: Alex Garland. Produção: Andrew Macdonald, Allon Reich. Reino Unido: DNA Films; A24, 2022. 1 filme (100 min).

MOISÉS, Massaud. Dicionário de termos literários. São Paulo: Cultrix, 1974.

NOGUEIRA, Thalita Martins. A dificuldade de sistematização das características dos gêneros literários que têm o insólito como marca distintiva. In: A banalização do insólito: questões de gênero literário – mecanismos de construção narrativa. / Flavio García (org.) – Rio de Janeiro: Dialogarts, 2007.

OLIVEIRA, Paulo Roberto. Alfred Adler e Psicologia Individual no Novo Milênio. Ed. Novas Perspectivas, 2020.

ORANGE, Marília. LIMITE (1931), VANGUARDA E SURREALISMO: uma aventura modernista no Brasil. Recife-PE: UFPE, 2019.

PELLEGRINO, Rafael. Consciência e inconsciente em Matéria e Memória: Bergson para além do campo das representações. Kínesis, v. IX, n. 20, p. 252-264, jul. 2017. DOI: https://doi.org/10.36311/1984-8900.2017.v9n20.16.p252.

PETERS, Gabriel. O onírico é social? Notas sobre Bernard Lahire e a sociologia dos sonhos. Blog Labemus, 21 ago. 2024. Disponível em: https://blogdolabemus.com/2024/08/21/o-onirico-e-social-notas-sobre-bernard-lahire-e-a-sociologia-dos-sonhos-por-gabriel-peters/.

PONGE, Robert (Org). O Surrealismo. Porto Alegre-RS: UFRGS, 1991.

__________________ . Surrealismo e novo mundo. Porto Alegre-RS: UFRGS, 1999.

RIBEIRO, Sidarta. O Oráculo da Noite: A História e a Ciência do Sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

Rivera, Tania. Cinema, imagem e psicanálise / Tania Rivera. – Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008.

ROLIM, José. Aspectos neurofisiológicos e comportamentais do sonho lúcido. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012.

TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. São Paulo: Perspectiva, 1981.

XAVIER, Ismail. O discurso cinematográfico: a opacidade e a transparência. 7. ed. São Paulo: Paz & Terra, 2022.

Publicado

2025-05-19 — Actualizado el 2025-06-26

Versiones

Número

Sección

Dossier: Inconsciente y Contracultura: Disidencias Artísticas Alternativas