Levantamento de estudos citogenéticos em formigas cultivadoras de fungos (Hymenoptera: Formicidae) Myrmicinae
DOI:
https://doi.org/10.33871/23594373.2022.24.02.5024Resumo
As formigas estão distribuídas no mundo todo, exceto nos polos e compõe a família Formicidae. Em formicídeos os estudos são em sua maioria taxonômicos e ecológicos. Dessa maneira, o trabalho objetivou realizar um levantamento dos estudos citogenéticos em formigas da tribo Attini, analisando as diferenças e semelhanças entre os cariótipos já descritos. Concomitantemente, analisar citogeneticamente a espécie Acromyrmex coronatus coletada no município de General Carneiro-PR e comparar com resultados de população de Viçosa-MG. Assim, estudos citogenéticos clássicos e moleculares auxiliam na compreensão evolutiva e taxonômica desse grupo. Para realizar o presente estudo, foram utilizados (livros, monografias, dissertações e teses) e com palavras chaves para serem encontradas na web através das fontes como Google Scholar e Scorpus. A filtração de tais materiais ocorreu no modelo de publicação, a língua (PT-EN-ES), e a análise ocorreu de maneira descritiva. Os resultados encontrados apontaram que dentro dos 17 gêneros pertencentes a tribo Attini, apenas dez possuem descrição cariotípica, com informações em sua maioria apenas para o número diploide (2n) e fórmula cariotípica (FC). Analisando o número de cromossomos na subfamília Myrmicinae, verifica-se uma grande variabilidade em Mycocepurus goeldii 2n = 8 cromossomos a Mycetarotes parallelus 2n = 54 cromossomos. Já os gêneros Acromyrmex, Apterostigma, Chyphomyrmex Mycetarotes, Mycethopylax e Trachymyrmex apresentaram uma maior variação em relação ao número diploide (2n = 12 a 54). Em contrapartida Atta, Mycocepurus, Sericomyrmex não foi verificado variação em relação ao número diplóide. Foi observado também que a maioria dos estudos foram realizados no Brasil no estado de Minas Gerais. A espécie A. coronatus coletada em General Carneiro-PR apresentou o mesmo 2n para a já descrita em Viçosa-MG.
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