https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/vortex/issue/feed Revista Vórtex 2024-04-23T16:48:35-03:00 Revista Vórtex revista.vortex@unespar.edu.br Open Journal Systems <p>A Revista Vórtex (Qualis A1 – ISSN 2317-9937) é um periódico do Programa de Pós-graduação em Música (PPGMUS-Unespar) e de acesso aberto, dedicado aos seguintes campos temáticos da música: Criação Sonora e Composição Musical; Computação Musical e Tecnologia da Música; Estudos do som e Sonologia; Estética e Filosofia da Música; Performance Musical; Análise, Percepção e Teoria Musical; Musicologia e Etnomusicologia; Música Popular. A Política Editorial estimula a submissão de trabalhos em fluxo contínuo, nos idiomas português, inglês ou espanhol nos formatos de artigo, resenha, tradução e entrevista. Os trabalhos submetidos são avaliados em regime duplo-cego (double blind peer review) e, quando publicados, são depositados e indexados em diversas bases bibliométricas, como DOAJ, Web of Science, RILM, Google Scholar etc.</p> https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/vortex/article/view/8631 Rossiniana n° 1 de Mauro Giuliani: interpretação de “Assisa à piè d’un salice” a partir de fontes primárias 2024-04-19T16:14:35-03:00 Helvis Costa helvis_costa@ufg.br Fabio Scarduelli fabioscarduelli@yahoo.com.br <p>Discutimos neste artigo a interpretação ao violão da ária “Assisa à piè d’un salice” do 3º ato da ópera Otello, composta por Gioachino Rossini em 1816. Também conhecida por “Canção do Salgueiro”, esta ária, cantada pela personagem Desdêmona, foi transcrita pelo violonista e compositor Mauro Giuliani por volta de 1820, e integra o op. 119 do pot-pourri “Le Rossiniane – prima parte”. Buscamos informar sua performance a partir da comparação entre suas fontes primárias, trazendo ainda informações sobre seu contexto emocional e dramático, convenções e práticas vocais e instrumentais da época, e informações históricas e estilísticas sobre os compositores e a ópera Otello. Como resultado, identificamos ritmos, notas, sinais, dinâmicas, indicações expressivas e práticas estilísticas que permitem aproximar a performance da adaptação de Giuliani ao original de Rossini. </p> 2024-04-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Helvis Costa, Fabio Scarduelli https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/vortex/article/view/8712 “Indios muzicos” do século XVIII: a banda indígena do Embu (1783-1829) 2024-04-23T16:48:35-03:00 Daniel Issa Gonçalves issadani@hotmail.com Paulo Augusto Castagna paulo.castagna@unesp.br <p>Aldeamento indígena desde o século XVII, o Embu possuía como característica a presença de diversos músicos entre seus habitantes. De acordo com D. Duarte Leopoldo e Silva, arcebispo de São Paulo, a “banda do Embu” era formada por “indios” guaianazes sendo “a melhor das redondezas, senão a única, e era “como parte obrigada das grandes solenidades da vizinhança, e até mesmo de Itanhaém e Bragança”. Tendo em vista a relevância do tema para a historiografia da música no Brasil, empreendemos uma pesquisa nos Maços de População de São Paulo (1765 a 1850) em busca de registros de músicos no aldeamento do Embu. A seguir, cruzamos as informações obtidas com os registros da paróquia do Embu, para encontrar marcos importantes na vida familiar dos indivíduos identificados de forma a reconstituir a biografia e a trajetória desses músicos indígenas esquecidos.</p> 2024-04-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Daniel Issa Gonçalves, Paulo Augusto Castagna https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/vortex/article/view/8731 De Sementes a Jardins: Transcrição e Orquestração em “Notations VII” de Pierre Boulez 2024-03-28T15:23:13-03:00 Igor Leão Maia imaia@ufmg.br Felipe Mendes Vasconcelos felipemendes21@gmail.com Samuel Araújo Alves samuel.araujo14998@gmail.com <p>Este artigo analisa a transcrição realizada por Pierre Boulez do sétimo movimento das Douze Notations para piano, resultando na peça Notations VII para orquestra. Nosso objetivo é compreender as técnicas composicionais utilizadas, abordando aspectos estruturais, temporais, harmônicos e timbrísticos. Dividido em cinco partes, o texto inicia com uma introdução às Douze Notations e as transcrições feitas por Boulez, embasada em seus próprios escritos. Em seguida, apresentamos uma análise da miniatura para piano, seguida de uma contextualização do termo “proliferação” e de uma análise da versão orquestral. A reflexão final destaca os tipos de proliferação realizados por Boulez, as quais denominamos como proliferação temporal-estrutural, proliferação temporal-heterofônica e proliferação harmônico-tímbrica.</p> 2024-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Igor Leão Maia, Felipe Mendes Vasconcelos, Samuel Araújo Alves https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/vortex/article/view/8621 Forma sonata na “Sinfonia em Sol menor” de Alberto Nepomuceno (1864–1920) 2024-03-28T15:23:19-03:00 Norton Dudeque norton.dudeque@ufpr.br <p>O objetivo deste texto é examinar analiticamente a utilização da forma sonata por Alberto Nepomuceno na sua Sinfonia em Sol menor. Três dos quatro movimentos claramente utilizam a forma sonata como sua base estrutural que envolve não somente o esquema formal geral, mas também sua retórica interna. Para tal objetivo, utiliza-se uma abordagem analítica híbrida que aborda a forma sonata no seu aspecto geral por meio da teoria da sonata de Hepokoski e Darcy, seu detalhamento funcional-formal interno (teoria das funções formais de Caplin), e suas relações temático-motívicas (Grundgestalt e variação progressiva de Schoenberg). Além do aspecto analítico, se realiza uma contextualização de avaliações críticas desta obra de Nepomuceno, passando por críticas da época da estreia em 1897 até avaliações mais recentes.</p> 2024-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Norton Dudeque https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/vortex/article/view/8286 Paradigmas de autenticidade na interpretação das Variações de Llobet sobre o Op.15 de Sor 2024-03-28T15:23:23-03:00 Luciano Souto lsouto@uea.edu.br Adrielle Clara Silva Melo adrielle.csm@gmail.com <p>Este artigo discute a autenticidade histórica e pessoal na abordagem interpretativa das <em>Variaciones sobre un tema de Sor - Op. 15a </em>(1908), de Llobet, pelas perspectivas de Kivy (1995) e Young (2013). O objetivo é compreender as transformações estruturais e estéticas desta obra decorrentes da passagem do tempo entre a composição de Sor e a composição de Llobet, capazes de modificar o seu sentido e impactar a sua interpretação. Para isso foi realizada uma análise comparativa entre as Variações de Llobet e a<em> Op. 15a</em> (c.a 1822-1825), de Sor, à luz da classificação semiótica (icônica, indexical e simbólica) da notação musical proposta por Treitler (1982) e Mammi (1999). Tal classificação permitiu que a notação musical e seus elementos significativos fossem contrapostos ao pensamento técnico, estético e musical dos compositores propiciando o reconhecimento de tais mudanças (estruturais e estéticas) na referida obra e fundamentando sua interpretação.</p> 2024-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Luciano Souto, Adrielle Clara Silva Melo https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/vortex/article/view/8348 Os pedagogos da regência: um diálogo com o Maestro Jean-François Rivest, segundo ato 2024-03-23T17:32:46-03:00 Erickinson Lima eblima02@gmail.com André Muniz almo962@yahoo.com.br <p>A compreensão das estruturas didático-pedagógicas concernentes ao processo de ensino-aprendizagem da regência, não estão resumidas aos aspectos técnico-gestuais, perpassam por elementos administrativos, logísticos e psicopedagógicos. Para visualizar essa perspectiva à luz da realidade laboral, recorre-se as narrativas da vida acadêmica, artística e profissional, por meio de um ciclo de entrevistas com Maestros e Professores internacionais e nacionais (Brasil). O segundo a ser entrevistado é o Maestro e Professor Canadense Jean-François Rivest. Considerado um dos mais proeminentes violinistas da sua geração, Maestro Rivest estudou na Julliard School com Ivan Galamian, e seu percurso musical logo lhe conduziu para uma profícua carreira internacional na regência. Professor da Université de Montréal, fundou a orquestra sinfônica da instituição. Dar voz a Maestros como Rivest permite visualizar novas perspectivas práticas, conceituais e pedagógicas, e nos direciona o olhar para as reais necessidades do campo da regência: pensar e agir para além da técnica gestual.</p> 2024-04-16T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Erickinson Lima, André Muniz