A Arte Fotográfica: Inversão e Reinversão de Valores

Autores

  • Marcos Faccioli Gabriel Universidade Estadual Paulista UNESP - Faculdade de Ciência e Tecnologia

DOI:

https://doi.org/10.33871/23580437.2018.5.2.171-187

Palavras-chave:

Simulacro, autoria, subjetividade diferenciada, fotografia, estética da fotografia

Resumo

A questão sobre a natureza da fotografia, se gênero utilitário ou obra de arte autônoma, é pergunta recorrente, porque a fotografia não tem a história dos gêneros tradicionais e porque se dá como técnica mecânica de captação de imagens a serviço dos fins mais variados. Para que obtenhamos algum esclarecimento, é oportuno rever os termos de uma polêmica dos anos de 1980, em que a historiadora da arte Rosalind Krauss associou o modo mecânico da fotografia ao que considerava um colapso da autoria enquanto subjetividade diferenciada e fonte da originalidade das obras. Esta tendência iria muito além da fotografia e marcaria toda a modernidade tardia, algo que a autora formalizava através da noção de "simulacro" , tal como fora apropriada da tradição filosófica pelo pensador Gilles Deleuze de acordo com a "inversão" do platonismo proposta por Nietzsche.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcos Faccioli Gabriel, Universidade Estadual Paulista UNESP - Faculdade de Ciência e Tecnologia

Professor de história da arquitetura e de estética em meu departamento. Minha dissertação de mestrado (EESC-USP) estudava a obra do arquiteto Vilanova Artigas como obra de arte. Tese de doutorado (FAUUSP) intitulada Mário Pedrosa e a arquitetura brasileira: autonomia e sí­ntese das artes. Atualmente desenvolvo pós-doutorado (FAU USP) com o tema Em busca do estilo da modernidade.

Downloads

Publicado

2018-12-09

Edição

Seção

Artigos