Espinho-vivo: a caminho de uma poética contemporânea

Autores

  • Sandro Bottene Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

DOI:

https://doi.org/10.33871/23580437.2021.8.2.237-249

Palavras-chave:

Poética contemporânea, corpo, dor, espinho, cacto.

Resumo

Este artigo, composto por três partes, aborda o fazer e o pensar da prática contemporânea. Por meio de um caminho í­ntimo e subjetivo, o discurso apresenta a poética do Garoto-cacto – uma identidade imaginada na arte – e como a materialidade rí­spida dos espinhos se torna potente e, especialmente, sensí­vel no trabalho. As ações ou os atos performáticos, por sua vez, são delineados pelo pensamento, pela superfí­cie do corpo como suporte visual e, em sua narrativa, atravessados pelo reflexo da pandemia do coronaví­rus. A pesquisa que se encontra em andamento, em suma, aborda o processo de pensar dores pessoais a partir do corpo e da estética da dor.

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Biografia do Autor

Sandro Bottene, Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Doutorando em Artes Visuais pelo PPGART/UFSM, Linha de Pesquisa Arte e Transversalidade, com ênfase em Poéticas Visuais, Bolsista CAPES. Mestre em Artes Visuais/UFSM (2015), Linha de Pesquisa Arte e Visualidade, com ênfase em Poéticas Visuais, Bolsista CAPES. Especialista em Artes Visuais: Cultura e Criação/SENAC-Porto Alegre (2011). Bacharel em Artes Visuais/UNIJUÍ (2012), Bolsista PIBIC/UNIJUÍ. Licenciado em Artes Visuais/UNIJUÍ (2009). Possui experiência na área de Artes, subárea de Artes Visuais, com ênfase em Poéticas Visuais, atuando, principalmente, nas seguintes poéticas: Instalação, Intervenção, Livro de Artista, Performance e Pintura Experimental. Artista visual, cacticultor e pesquisador, é integrante do Grupo de Pesquisa Laboratório de Arte e Subjetividades/LASUB - UFSM/CNPq. Participou de Residências Artí­sticas (2014-2017) promovidas pelo Grupo de Pesquisa em Artes: Momentos Especí­ficos - UFSM/CNPq.E-mail: sandro.bottene@gmail.com – ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5979-3138

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Publicado

2021-10-25

Edição

Seção

Artigos em Poéticas