Artilharia Ligeira:

A Atuação de Paulo Leminski e Luis Rettamozo no Campo Publicitário Curitibano

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33871/23580437.2023.10.01.174-187

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar como foi possível que a publicidade, hoje vista como indissociável do status quo capitalista, pode ser enxergada por artistas como Paulo Leminski e Luiz Rettamozo, como lugar passível de ser ocupado pela figura do artista, não apenas como fonte de renda, mas também como tática de guerrilha artística, modo de difusão e diluição de mensagens com alto teor de linguagem inovadora. Mesmo produzindo uma arte que se pretendia altamente sofisticada e inventiva, Leminski e Rettamozo que, também participam intensamente do publicitário curitibano entre o final da década de 1970 e o final dos anos 1980. Interessa, sobretudo, compreender o modo como buscaram articular uma argumentação que fundamentava esta atuação como estratégia legítima de intervenção artística no mercado e na comunicação de massas.

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Biografia do Autor

Everton de Oliveira Moraes, Universidade Estadual do Paraná

Professor adjunto do Departamento de Teoria da Arte e Música (DTAM) do Centro de Artes da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). É doutor em História pela Universidade Federal do Paraná (PGHIS/UFPR, 2016), mestre em História Cultural pela Universidade Federal de Santa Catarina (PPGHIS/UFSC, 2010) e graduado em História pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP, 2007). Pesquisador do Núcleo de Artes Visuais (NAVIS), na linha de pesquisa Artes e Ficção. Tem experiência com a docência no ensino básico e superior, bem como na modalidade de EAD. Pesquisa temáticas que dizem respeito a analítica dos modos de temporalidade e historicidade no mundo das artes/ficções e nas produções historiográficas. Recentemente tem se dedicado a investigação das relações/tensões entre os modos de temporalização na curadoria indígena e nas narrativas modernas da história da arte. 

Crimes of Love (Common Sense) Hans Bellmer, 1961

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Publicado

2023-06-23

Edição

v. 10 n. 01 (2023): Art&Sensorium

Seção

Artigos

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