Revista Paranaense de Filosofia https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/rpfilo <p>A Revista Paranaense de Filosofia (ISSN 2763-9657) tem como principal objetivo publicar trabalhos inéditos de pós-graduandos, mestre e doutores que promovam a disseminação de estudos e pesquisas nas inúmeras áreas da Filosofia. Os textos divulgados deverão ter o formato de artigos, resenhas, traduções ou entrevistas de profissionais relevantes no cenário filosófico. A publicação da revista é de responsabilidade do curso de Filosofia da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR).</p> Universidade Estadual do Paraná pt-BR Revista Paranaense de Filosofia 2763-9657 <p>Artigo publicado em acesso aberto sob a licença Creative Commons Attribuition 4.0 International Licence.</p> <p> </p> <p>Os autores cedem o direito exclusivo de primeira publicação à Revista, sendo o trabalho licenciado simultaneamente sob a licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_blank" rel="noopener">Creative Commons Attribution 4.0 International</a> (CC BY). Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (por exemplo: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.</p> CARTA DE DESCARTES A MERSENNE DE 26 DE ABRIL DE 1643 https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/rpfilo/article/view/8328 <p>Trata-se de uma carta de Descartes enviada ao Pe. Mersenne explicando sua recusa do papel explanatório das chamadas qualidades reais e das formas substanciais no que toca aos fenômenos naturais, bem como algumas considerações relevantes acerca da natureza do movimento.&nbsp;</p> Rafael Teruel Coelho Copyright (c) 2023 Revista Paranaense de Filosofia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-12-16 2023-12-16 3 2 149 161 10.33871/27639657.2023.3.2.8328 RACIONALISMO CRÍTICO CONTRA O TOTALITARISMO https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/rpfilo/article/view/8265 <p>Resenha do livro:</p> <p><strong>RACIONALISMO CRÍTICO CONTRA O TOTALITARISMO</strong></p> Andrêi Baruk Copyright (c) 2023 Revista Paranaense de Filosofia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ 2023-12-16 2023-12-16 3 2 145 148 10.33871/27639657.2023.3.2.8265 O PULO DO GATO, OU, BREVE CONSIDERAÇÃO SOBRE A REVERSÃO DO PLATONISMO https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/rpfilo/article/view/7860 <p>Este é um texto concebido a partir de duas diferentes experiências. A primeira é a da leitura <em>A lógica do sentido </em>de Gilles Deleuze, e também do romance <em>Alice no país das maravilhas</em>, de Lewis Carroll, livro este que é objeto de estudo do livro de Deleuze, e a segunda experiência, que remete à sala de aula e às disciplinas de filosofia da educação, que inerem certa bibliografia básica em torno deste assunto e por isto, um debate recorrente em torno do conceito de educação. Neste artigo, portanto, tento fazer o transporte das ideias presentes no início da <em>Lógica do sentido</em>, a da série dos paradoxos, principalmente aquele paradoxo maior/menor para o âmbito ou território escolar da educação.</p> Luciano Gomes Brazil Copyright (c) 2023 Revista Paranaense de Filosofia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ 2023-12-16 2023-12-16 3 2 1 21 10.33871/27639657.2023.3.2.7860 NATUREZA, POESIA, RITMO E MELODIA DA VIDA https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/rpfilo/article/view/8254 <p>A luta pela sobrevivência despertou no homem o reconhecimento da Natureza (<em>Phýsis)</em> como forças imortais. Essa experiência foi importante para ampliar o poder de observação, atuação e comunicação entre o mundo divino e humano para (re) organização social, política e pedagógica. Nas obras de Homero e Hesíodo podemos encontrar a reunião da beleza da criação humana que é o resultado desse diálogo inspirado e conturbado com a Natureza. O presente artigo visa apresentar algumas reflexões sobre o processo de desenvolvimento cultural grego através da imagem do camponês, do marinheiro e do guerreiro que encontramos em algumas fontes antigas que serviram como horizonte existencial para encontrar a sua eudaimonia na antiguidade.</p> Emerson Facão Copyright (c) 2023 Revista Paranaense de Filosofia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ 2023-12-16 2023-12-16 3 2 22 45 10.33871/27639657.2023.3.2.8254 ÉTICA NO METAVERSO https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/rpfilo/article/view/8294 <p>Uma reflexão diante das novas perspectivas tecnológicas e suas implicações na sociedade atual, considerando as tendências sociais ante as redes, mundos virtuais, metaverso e inteligência artificial. Ponderando as questões éticas nestes ambientes e suas projeções sobre a vida real, de forma a se entrar em um dilema filosófico já observado desde a caverna de Platão, mas reeditado e atualizado hoje no conceito do metaverso e suas ações &nbsp;efetivas na vida das pessoas. Avaliando a modernidade líquida, que ironicamente se solidifica como uma realidade ainda mais forte a cada dia, onde as pessoas vivem mais as vidas virtuais do que suas existências reais, criando uma atualização do paradigma do existir, do ser em seu conceito e a sua representação virtual, que de certa forma também é real, pois age de forma a executar ações palpáveis e com implicação real na vida de seus representantes humanos e vice versa.</p> José Mauricio De Assis Espinosa Copyright (c) 2023 Revista Paranaense de Filosofia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ 2023-12-16 2023-12-16 3 2 46 55 10.33871/27639657.2023.3.2.8294 O CONCEITO DE RAZÃO DE ESTADO NO LIMIAR DO RENASCIMENTO TARDIO https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/rpfilo/article/view/8295 <p>A proposta deste artigo é apresentar o conceito de razão de Estado na literatura humanista renascentista italiana, tendo como propósito compreender o processo pelo qual as contribuições dos teóricos clássicos da razão de Estado, mais precisamente os italianos Nicolau Maquiavel e Giovanni Botero e o francês Gabriel Naudé, operam uma ruptura no âmbito da política e da ética na análise do fenômeno político com base na experiência imediata, entendendo-o como um estudo dos conflitos entre Estados pelo poder. Com base nas lições da história e do próprio contexto em que viveram, os referidos pensadores, de vertente realista, observaram o que realmente existiu na sociedade daquele período histórico e viram que os homens não possuem uma tendência para a paz, mas para o conflito, uma vez que entram em desacordos uns com os outros para que possam prosperar rumo ao poder. É essa força motora do processo político, o impulso das maiores disputas entre os homens no início da Modernidade, portanto, que levaram estes pensadores a pensarem como que se dá a conquista e manutenção do poder político.</p> Marco Aurélio Cardoso Copyright (c) 2023 Revista Paranaense de Filosofia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ 2023-12-16 2023-12-16 3 2 56 82 10.33871/27639657.2023.3.2.8295 O SILÊNCIO COMO O SER DA LINGUGAGEM NA LITERATURA MODERNA https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/rpfilo/article/view/8298 <p style="font-weight: 400;">Se a linguagem é responsável por garantir a existência do sujeito que percebe, abstrai e diz o mundo à sua volta, garantido a identidade e a diferença das coisas, a literatura moderna, em alguns de seus aspectos, fez desaparecer aquilo que servia de suporte ao ato linguístico, ao falante e ao seu discurso. O sujeito ou o eu que fala se fragmentou e se dispersou até desaparecer num espaço vazio de profundo silêncio, longe dos significados da língua e da dinastia da representação. Queremos perceber, então, de que modo se dá esta dissolução a partir de um texto de Kafka de 1917 (O silêncio das sereias), que vem revelar os diferentes sentidos por intermédio de uma linguagem descentrada, única, capaz de dar a perceber aquilo que escapa à legislação das palavras. &nbsp;Queremos penetrar os lugares do silêncio onde os encontros de tendências intempestivas produzem agitações, que antes de poderem ser designadas se transmutam em uma novidade quando o momento pathico é experimentado no mundo como acontecimento.</p> Carlos Henrique Machado Copyright (c) 2023 Revista Paranaense de Filosofia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ 2023-12-16 2023-12-16 3 2 83 101 10.33871/27639657.2023.3.2.8298 NIETZSCHE E A (DES) IGUALDADE DA JUSTIÇA https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/rpfilo/article/view/8312 <p>Este artigo aborda a perspectiva de Nietzsche sobre a justiça e a desigualdade, estabelecendo conexões com as concepções de Aristóteles. Nietzsche critica veementemente a lei de Manu e a busca indiscriminada pela igualdade, argumentando que a verdadeira justiça requer tratar pessoas iguais de forma igual e desiguais de forma desigual, levando em conta suas particularidades. A desigualdade é vista como inerente à vida humana, permitindo a manifestação da diversidade e da excelência individual. No entanto, reconhece-se que a aplicação prática dessa perspectiva enfrenta desafios, como a subjetividade e possíveis interpretações arbitrárias. Portanto, a análise crítica é essencial para compreender a complexidade da justiça e da desigualdade na sociedade e assegurar uma abordagem mais justa e equânime.</p> Garcia Matondo Vita Bige Copyright (c) 2023 Revista Paranaense de Filosofia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ 2023-12-16 2023-12-16 3 2 102 122 10.33871/27639657.2023.3.2.8312 OS EXPERIMENTOS DE PENSAMENTO COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA UMA ONTOLOGIA E UMA EPISTEMOLOGIA https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/rpfilo/article/view/8315 <p>O presente artigo tem por desígnio examinar os experimentos de pensamento, enquanto metodologia ontológica e/ou epistêmica. Considerando a taxonomia realizada por Rorbert Brown, acreditamos poder ser possível delinear a importância desse tipo de experimento. Essa classificação descreve dois tipos gerais de experimentos de pensamento, a saber: construtivos; e destrutivos. O primeiro remete a um intento de promover uma refutação de uma teoria. Já o segundo, vislumbra corroborar uma tese facilitando seu entendimento. Contudo, será observado as críticas realizadas a essa taxonomia. Ao estabelecer um entendimento das características gerais dos experimentos de pensamento, iremos verificar a sua aplicabilidade realizada por dois grandes nomes da abordagem da mente: a princípio, examinaremos o argumento do quarto chinês edificado por John Searle; em seguida, abordaremos a tese do mundo zumbi realizada por David Chalmers. Iremos também examinar a apologia configurada por Daniel Dennett que descreve os experimentos de pensamento como bombas de Intuições. Ao que tudo indica, o experimento de pensamento ocupa um papel fundamental na produção de conhecimento.</p> José Alfredo Melo dos Santos Copyright (c) 2023 Revista Paranaense de Filosofia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ 2023-12-16 2023-12-16 3 2 123 144 10.33871/27639657.2023.3.2.8315