PENSAMENTO CRÍTICO E CRIATIVO EM MATEMÁTICA A PARTIR DA APRENDIZAGEM DIALÓGICA E INVESTIGATIVA

Autores

Resumo

O conhecimento matemático da população tem sido questionado ano após ano, seja em decorrência dos resultados de avaliações nacionais, seja de avaliações internacionais. Além disso, atualmente seguem novas propostas de capacidades a serem desenvolvidas junto à matemática escolar, tão logo torna-se cada vez mais evidente a necessidade do desenvolvimento do pensamento crítico e criativo nessa área de saber. O objetivo desta experiência foi analisar se a prática dialógica e investigativa contribui para o aprimoramento das aprendizagens dos conteúdos matemáticos e do pensamento crítico e criativo nessa área junto a estudantes do sétimo ano do Ensino Fundamental. Para tanto, fez-se uso de metodologia qualitativa e exploratória, de modo que os estudantes recebiam feedbacks semanais, com o objetivo de estimulá-los a produzirem respostas escritas. Por resultados, as elaborações por parte dos estudantes quanto aos conteúdos matemáticos, forneceram pistas que o ato do diálogo contribuiu para que pudessem criar suas ideias, refletir, criticar, enfim, elaborar matemática de forma crítica e criativa.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70 – Grupo Almedina, 2010.

BEZERRA, Wescley Well Vicente; GONTIJO, Cleyton Hércules, FONSECA, Mateus Gianni. Promovendo a Criatividade em Matemática em Sala de Aula por Meio de Feedbacks. Acta Scientiae, Canoas, v. 23, n. 1, p. 1-17, Jan./Fev. 2021.

BORGES, Tiago Silva; ALENCAR, Gidélia. Metodologias ativas na promoção da formação crítica do estudante: o uso das metodologias ativas como recurso didático na formação crítica do estudante no ensino superior. Cairu em Revista, Salvador, v. 03, n. 4, p. 119–143, 2014.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2008.

BROOKHART, Susan M. How to give effective feedback to your students. Alexandria, VA: Association for Supervision and Curriculum Development, 2008.

BUGHIN, Jacques et al. Skill shift: Automation and the future of the workforce. McKinzey Global Institute, New York, 2018.

DIEZ‑PALOMAR, Javier; OLIVÉ, Joan Cabré. Using dialogic talk to teach mathematics: the case of interactive groups. ZDM Mathematics Education, v. 47, p. 1299–1312, 2015.

DOSSEL, Steve. Maths anxiety. Australian mathematics teacher, v. 49, n. 1, p.4-8, 1993.

DOWKER, Ann; SARKAR, Amar; LOOI, Chung Yen. Mathematics Anxiety: What Have We Learned in 60 Years? Frontiers in Psychology, v. 7, p. 1-16, 2016.

DÖRR, R. C.; LUTZ-WESTPHAL, B. Metodologias alternativas para a sala de aula de Matemática: as aprendizagens ativas, dialógicas e investigativas. Em: DÖRR, Raquel Carneiro; NEVES, Regina da Silva Pina (Orgs.). Cenários de Pesquisa em Educação Matemática. 1ed. Jundiaí, SP: Paco Editorial, v. 1, p. 15-43, 2020.

FONSECA, Mateus Gianni; GONTIJO, Cleyton Hércules. Pensamento crítico e criativo em matemática em diretrizes curriculares nacionais. Ensino em Re-Vista, v. 27, n. 3, p. 956-978, 2020.

FONSECA, Mateus Gianni; GONTIJO, Cleyton Hércules. Pensamento crítico e criativo em matemática: uma abordagem a partir de problemas fechados e problemas abertos. Perspectivas da Educação Matemática, Campo Grande, v. 14, n. 34, p. 1 – 18, 2021.

FONSECA, Mateus Gianni. Construção e validação de instrumento de medida de criatividade no campo da matemática para estudantes concluintes da educação básica. 2015. 104 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de Brasília, Brasília.

FONSECA, Mateus Gianni. Percepções de um grupo de estudantes da educação profissional acerca do feedback no processo de avaliação em matemática. Em: GONTIJO, Cleyton Hércules; OLIVEIRA, Deire Lúcia de; COSTA, Ildenice Lima; BEZERRA, Wescley Well Vicente. (Orgs.). Avaliação em matemática: contribuições do feedback para as aprendizagens. 1ed. Brasília: Editora UnB, 2020, v. 1, p. 209-226.

GALLIN, P. (2012). Dialogic learning—from an educational concept to daily classroom teaching. Implementing Inquiry in Mathematics Education, 23-34, 2012.

GARNICA, Antônio Vicente Marafioti. (2004). História Oral e educação Matemática. Em BORBA, M. C.; ARAÚJO, J. L. (Orgs.) Pesquisa Qualitativa em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GONTIJO, Cleyton Hércules. Relações entre criatividade, criatividade em matemática e motivação em matemática de alunos do ensino médio. 2007. 194 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília, Brasília.

GONTIJO, Cleyton Hércules. Criatividade(s) em Matemática: Bases teóricas e aplicações pedagógicas. Youtube, 17 de agosto de 2020. Disponível em: https://youtu.be/6sRkhq16wbM. Acesso em: 05 de agosto de 2021

KHASAWNEH, Eihab; GOSLING, Cameron; WILLIAMS, Brett. What impact does maths anxiety have on university students? BMC Psychology, v. 9, n. 37, p. 1-9, 2021.

LISBOA, Milena Dias; LIMA, Thaís Cavalcante; MENEZES, Sônia de Souza Mendonça. A importância de novas práticas de ensino no processo de aprendizagem. Anais do 10º Encontro internacional de formação de professores/ 11º Fórum permanente internacional de inovação educacional. 2007.

LUTZ-WESTPHAL, B. Levando autenticidade à sala de aula de matemática. Formação de Professores de Matemática: desafios e perspectivas. Curitiba: Appris, 2019.

MANYIKA, James et al. A future that works: Automation, employment, and productivity. McKinsey Global Institute. New York, 2017.

MILLER, Brian S. The 6 C’s Squared Version of Education in the 21st Century. Disponível em: https://www.bamradionetwork.com/the-6-c-s-squared-version-of-education-in-the-21st-century/. Acesso em: 05 de agosto de 2021.

PEHKONEN, Erkki. Use of Open-Ended Problems in Mathematics Classroom. Research Report 176. University of Helsinki, Dept. of Teacher Education, PO Box 38 (Ratakatu 6A), Helsinki 00014, Finland., 1997.

SOKOLOWSKI, Helen Moriah; ANSARI, Daniel. Who is afraid of math? What is math anxiety? And what can you do about it? Frontiers for Young minds. p. 2017.

UNESCO. Os desafios do ensino de matemática na educação básica. 2016. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0024/002468/246861por.pdf. Acesso em: 25 jul. 2017.

UNESCO. World conference of arts education: building creative competences for the 21 st century. 2006. Disponível em: http://www.artssmarts.ca/media/en/UNESCO_WORLD_CONFERENCE_ON_ARTS_EDUCATION_eng.pdf. Acesso em: 10 jul. 2017.

VALENTE, José Armando. A sala de aula invertida e a possibilidade do ensino personalizado: uma experiência com a graduação em midialogia. Em: BACICH, Lilian; MORAN, José. Metodologias ativas para uma educação inovadora (p. 238). Porto Alegre: Penso, 2018.

VINCENT-LANCRIN, S.; GONZÁLES-SANCHO, C.; BOUCKAERT, M.; DE LUCA, F.; FERNÁNDEZ-BARRERA, M.; JACOTIN, G.; URGEL, J.; VIDAL, Q. Desenvolvimento da criatividade e do pensamento crítico dos estudantes: o que significa na escola / [coordenação geral Instituto Ayrton Senna; tradução Carbajal Traduções]. – São Paulo: Fundação Santillana, 2020.

WORLD ECONOMIC FORUM. The future of jobs: employment, skills and workforce strategy for the fourth industrial revolution. 2016. Disponível em: http://www3.weforum.org/docs/WEF_Future_of_Jobs.pdf. Acesso em: 10 nov. 2019.

Downloads

Publicado

06-06-2022

Como Citar

Fonseca, M. G. ., Pires, L. M. de O. ., Dörr, R. C., Zanetti, M. D. T. ., & Gontijo, C. H. . (2022). PENSAMENTO CRÍTICO E CRIATIVO EM MATEMÁTICA A PARTIR DA APRENDIZAGEM DIALÓGICA E INVESTIGATIVA. Revista Paranaense De Educação Matemática, 11(24), 356–375. Recuperado de https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/rpem/article/view/6719

Edição

Seção

Artigos Científicos