A NARRATIVA INFANTIL E A MEDIAÇÃO DO OUTRO: IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33871/22386084.2022.11.22.115-139

Palavras-chave:

Criança. Linguagem. Narrativas. Mediação do outro.

Resumo

O artigo aborda a apropriação do discurso narrativo pelas crianças na faixa etária dos dois aos seis anos de idade considerando as teorizações de Bakhtin (1997; 2006), Bruner (1986; 1991; 1997) e Perroni (1983). Os dados empíricos foram construídos por meio de dois procedimentos: o primeiro concerne aos registros em diário de campo de narrativas elaboradas por um grupo de crianças que frequentaram um Centro de Educação Infantil na cidade de Natal-RN em 2019; e o segundo diz respeito à coleta de narrativas de crianças em interações familiares durante o ano de 2020. As análises apontam que a mediação do adulto no papel de ouvinte, de provocador e de coautor na produção da narrativa infantil são imprescindíveis para que as crianças se apropriem do gênero narrativo e ampliem suas capacidades de narrar e participar da teia dialógica. 

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Biografia do Autor

MARIANGELA MOMO, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professora associada do Centro de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), pesquisadora do Grupo de Pesquisa Crianças, Infâncias, Cultura e Educação (UFRN) e professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRN. Possui graduação em Pedagogia, especialização em Educação Infantil e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Pós-Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Brasília (UnB).

 

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Publicado

2022-12-13

Edição

Seção

Artigos de fluxo contínuo