Revista Educação e Linguagens

PARECERISTAS AD HOC 2023

Adriana Beloti — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

PARECERISTAS AD HOC 2023

Expediente e Sumário

Adriana Beloti — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

Entrevista com Sandrine Aeby Daghé

Lídia Stutz, Maria Izabel Rodrigues Tognato, Tânia Guedes Magalhães — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

Entrevista com Sandrine Aeby Daghé

Apresentação

Adriana Beloti — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

Apresentação do Dossiê temático.

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE PORTUGUÊS E A UTILIZAÇÃO DO GÊNERO DO DISCURSO LIVRO DIDÁTICO EM SALA DE AULA

Silvio Ribeiro da Silva, Sebastião Carlúcio Alves Filho — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

A formação do professor de língua portuguesa tem sido alvo de diversos trabalhos acadêmicos, cujo foco, geralmente, está em se buscarem falhas as quais possam interferir negativamente na atuação do futuro professor quando este ocupar a sala de aula. Neste artigo, no entanto, discutimos as possíveis influências que a formação do professor pode exercer sobre o modo como este lida com um gênero do discurso que circula na esfera escolar e pode auxiliá-lo a mediar o processo de ensino e aprendizagem: o livro didático de português (LDP). Conforme o recorte apresentado neste artigo, o professor, mesmo com uma formação que lhe dê subsídios para uma prática em sala de aula que contribua positivamente para o processo de ensino e aprendizagem, pode desconsiderar completamente a presença do LDP, ao se ver influenciado por outros gêneros que o levam a repetir práticas mecanicistas de cunho exclusivamente classificatório.

O ALFALETRAR E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Paula Tatiana Silva-Antunes, Nágila Maria Silva Oliveira — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

Nesta pesquisa, compartilhamos uma experiência formativa vivenciada na disciplina “Alfabetização, Leitura e Escrita”, ofertada no Curso de Pós-Graduação lato sensu “Saberes e Práticas Pedagógicas no Ensino Fundamental”, na Universidade Federal do Acre, em 2022. Na referida Especialização, os alunos-professores puderam tecer reflexões sobre as próprias práticas pedagógicas, problematizando os saberes linguísticos acionados na aquisição da língua materna de seus alunos nas escolas onde atuam. Partindo de formulários online, respondidos no início da disciplina, os professores foram levados a refletir sobre suas práticas com base no eixo leitura-oralidade-escrita (SOARES, 2003; 2018; 2021; MAGALHÃES; ALVIM, 2019). A disciplina culminou com a produção de sequências didáticas (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004) envolvendo variados gêneros discursivos para o ensino de práticas de línguas/linguagens.

Formação docente e o trabalho com a leitura em perspectiva dialógica

Glauce Correa Antunes, Márcia Cristina Greco Ohuschi — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

À luz da Linguística Aplicada, a partir dos pressupostos teóricos do Círculo de Bakhtin e de pesquisadores que seguem esta vertente, esta pesquisa busca contribuir para a formação docente continuada, com o intuito de orientar o professor de Língua Portuguesa ao trabalho com a prática de leitura, em perspectiva dialógica. Apresenta uma análise de atividades de leitura elaboradas por uma docente dos Anos Finais do Ensino Fundamental, na fase diagnóstica da pesquisa, a partir da qual se propõe um percurso de formação continuada. A análise das atividades apontou a necessidade de um estudo sistematizado para embasamento teórico-metodológico sobre a leitura em perspectiva dialógica e elaboração orientada de atividades de leitura nesse mesmo viés.

A PROFESSORA COMO NEGOCIADORA DE SENTIDOS NA PRÁTICA DIALÓGICA DO PENSAR ALTO EM GRUPO

Dalve Oliveira Batista-Santos, Juliana Pereira de Assis — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

Este artigo busca investigar como a professora-pesquisadora se constitui mediadora na prática do Pensar Alto em Grupo (PAG) com o fito de formar leitores críticos. Para tanto, nos respaldamos na análise e interpretação de dados gerados a partir das interações e vivências de leituras do PAG com um grupo de participantes de um curso de extensão. A discussão proposta neste trabalho situa-se na área do conhecimento denominada Linguística Aplicada. As análises revelaram que a professora-mediadora ao negociar e mediar os sentidos, na atividade leitura, saia do seu lugar de ‘autoridade máxima’ interpretativa para exercer a escuta, bem como legitimar as vozes dos participantes durante a atividade de leitura.

O ENSINO DE INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA E O PAPEL DO LIVRO DIDÁTICO

Sidney Kazuyuki Sato, Marcelo Saparas, Edilaine Buin — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

A homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em 2017, orienta a adoção da abordagem inglês como língua franca (ILF), rompendo assim com o ensino tradicional do inglês como língua estrangeira (ILE). Por esta nova perspectiva de ensino, aponta-se uma dificuldade de docentes de língua inglesa em como adequar suas aulas sob o viés ILF. Sabendo-se que o livro didático é um meio auxiliar para aulas, os objetivos deste artigo foram mostrar, em livros didáticos importados, indícios que apontem para o ensino de ILF e também as marcas de um ensino tradicional do inglês e algumas considerações sobre o olhar para o professor em formação, visando à construção de um ensino que abrace a diversidade e proporcione um ensino de língua inglesa mais inclusivo.

LETRAMENTOS E ENSINO REMOTO NA PANDEMIA:

Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

A situação emergencial decorrente da pandemia que enfrentamos recentemente exigiu de todos os segmentos sociais e de nós que atuamos na área de formação docente um planejamento estratégico que pudesse oferecer respostas às necessidades urgentes que surgiram nesse contexto de crise humanitária. Neste artigo, temos por objetivo, analisar, em uma abordagem qualitativa, dados gerados no projeto "Formação docente para uma situação emergencial: letramentos para o ensino remoto de língua portuguesa durante a pandemia", investigados em uma pesquisa-ação desenvolvida no contexto de formação continuada, refletindo sobre o(s) letramento(s) do professor durante a pandemia da Covid 19. Os resultados apontam que os processos formativos do professor devem contemplar, situadamente, os letramentos que são exigidos desse profissional no local de trabalho.

OS DESAFIOS DAS PRÁTICAS DIGITAIS NO ENSINO DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19

Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

Este artigo objetiva apresentar os resultados de uma investigação sobre os desafios das práticas digitais no ensino remoto durante a pandemia da covid-19, analisando a reconfiguração do profissional da educação. Foram analisadas reportagens do G1, portal de notícias mantido pelo Grupo Globo, dos meses abril e junho de 2020, referentes ao estado de Goiás e ao Distrito Federal, buscando discutir os relatos de professores sobre as experiências e os desafios com o ensino a distância e os recursos midiáticos no período da pandemia. Nesse período, os docentes tiveram que aderir aos recursos digitais como estratégias no processo ensino-aprendizagem. Para ampliar as discussões do presente artigo, foram consultados os estudos de Andrade e Dias (2023), Franco (2016), Kalantzis, Cope e Pinheiro (2020), Moran (2020), Ribeiro (2018), Valênia (2020) e outras/os.

PRÁTICA DE ANÁLISE LINGUÍSTICA/SEMIÓTICA DE BASE CRÍTICA: UMA PROPOSTA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA COM FOCO NO GÊNERO TIRAS EM QUADRINHOS

Francieli Matzenbacher Pinton, Camila Steinhorst, Taís Vasques Barreto — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

Considerando a Prática de Análise Linguística (PAL), inicialmente proposta por Geraldi (1984) e desenvolvida por outros pesquisadores, neste artigo retomamos o ensaio de Barreto (2022) que busca promover a análise da língua de forma situada sócio-historicamente. A partir disso, apresentamos a Prática de Análise Linguística/Semiótica (PAL/S) de base crítica, uma proposta didático-pedagógica com foco em um exemplar de Tiras em Quadrinhos. Para tanto, ancoramo-nos na Análise Crítica de Gênero (ACG), uma abordagem mestiça ancorada na perspectiva de gênero da Sociorretórica (BAZERMAN, 2009), no sistema de estratificação da Linguística Sistêmico-Funcional (HALLIDAY; MATHIESSEN, 2014), na Gramática do Design Visual (KRESS; van LEEUWEN, 2006) e nos conceitos de discurso, hegemonia e poder da Análise Crítica de Discurso (FAIRCLOUGH, 2016).

O GÊNERO FANFICTION NA PERSPECTIVA DOS LETRAMENTOS

BENEDITO GOMES BEZERRA, Mirelle Eduarda Cabral da Silva — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) propiciam um rico trabalho docente com gêneros relevantes para os alunos, oportunizando o desenvolvimento de letramentos para além da sala de aula. O objetivo deste trabalho é propor uma sequência didática (SD) para o ensino do gênero fanfiction, contemplando oralidade, escrita, leitura, multimodalidade e letramentos, e considerando as práticas comunicativas em ambientes digitais. A proposição da SD é precedida da análise de duas fanfictions, de modo que os parâmetros dessa análise se refletem na proposta de ensino apresentada. Entendemos que, a partir do gênero fanfiction, aspectos atinentes ao desenvolvimento dos letramentos dos estudantes, especialmente ligados aos eixos da escrita, leitura e oralidade, além de semioses não verbais, podem ser produtivamente explorados.

ORALIDADE E GÊNEROS ORAIS NA FORMAÇÃO DOCENTE EM DIFERENTES LICENCIATURAS

Elaine Cristina Forte-Ferreira, Tânia Magalhães — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

Apresentamos análise de práticas docentes com gêneros orais, de oito licenciaturas. Visamos mapear os gêneros e compreender os sentidos produzidos pelos docentes das licenciaturas sobre as atividades que envolvem gêneros orais nas
disciplinas que lecionam. Realizamos coleta de dados por questionários com docentes dos cursos de duas universidades. Os resultados apontam que a produção de gêneros orais é escassa; a discussão acerca da oralidade é desconhecida ou nova para alguns docentes; e o trabalho é majoritariamente realizado intuitivamente, mesmo em cursos de Letras e Pedagogia, que formam docentes para tomar os gêneros orais como instrumento de interação e objeto de ensino e reflexão na escola básica.

NEGOCIAÇÕES COM A VOZ DE OUTREM NA ESCRITA ACADÊMICA

Thaís Cristina de Assis, Juliana Alves Assis — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

Este artigo insere-se no campo dos estudos do letramento acadêmico e toma como objeto de investigação a escrita de estudantes iniciantes de graduação, na modalidade de licenciatura e bacharelado. A pesquisa busca identificar e analisar, em duas versões de resenhas temáticas, a forma como alunos, assumindo a condição de autores, articulam suas vozes com as vozes de outrem, tendo em conta o posicionamento sobre o tema em desenvolvimento que o gênero resenha temática pressupõe. Para isso foram analisadas dez resenhas temáticas produzidas por estudantes, em uma disciplina destinada a contribuir com o processo de letramento acadêmico de alunos ingressantes no ensino superior. Os resultados apontam caminhos para que os estudantes, em sua formação, possam compreender o papel do discurso de outrem na escrita acadêmica.

LETRAMENTOS ACADÊMICOS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE LÍNGUAS: ESCRITA E ORALIDADE PELA INTERNACIONALIZAÇÃO

Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

Considerando o papel da linguagem, em especial a escrita e a oralidade no contexto do Ensino Superior, este artigo objetiva apresentar percepções e reflexões acerca dos Letramentos Acadêmicos e suas possíveis contribuições para a formação docente inicial de Língua Inglesa e as relações com a internacionalização, uma vez que é um dos princípios da Universidade. Quanto à metodologia, utilizamos estudos bibliográficos, análises de documentos como o PDI da Unespar, questionários e diários de aprendizagem e de formação. Este trabalho nos permitiu obter uma maior compreensão sobre algumas contribuições da perspectiva dos Letramentos Acadêmicos à formação inicial de professores de línguas, apontando possíveis avanços neste contexto, bem como sobre a necessidade de ampliar este trabalho no Ensino Superior por meio da continuidade de outros estudos sobre a investigação realizada.

A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DA UEM E OS IMPACTOS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO CAMPUS REGIONAL DO VALE DO IVAÍ

Gabriela da Silva Viana, Marcos Vinicius Francisco — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

Esta pesquisa teve como objetivo analisar o impacto da Política de Assistência Estudantil (PAE) no processo de formação inicial de estudantes do curso de Licenciatura em Educação Física do Campus Regional do Vale do Ivaí (CRV) vinculado à Universidade Estadual de Maringá (UEM). A investigação assenta-se nos pressupostos do materialismo histórico-dialético tendo como recursos metodológicos a análise documental e a revisão bibliográfica. Os resultados revelaram que, apenas as dimensões da alimentação e da inclusão digital foram direcionadas aos estudantes do curso de formação de professores/as de Educação Física do CRV, sendo que ao estratificar aqueles/as que se enquadravam em condição de vulnerabilidade social, a evasão se fez intensa nessa realidade.

CULTURA MAKER E SUAS RELAÇÕES COM LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO NO NOVO ENSINO MÉDIO

Marieli Paula Folharim Theisen, Ana Paula Teixeira Porto — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

Este estudo interliga a cultura maker ao Novo Ensino Médio (Lei 13.415/2017) e à Base Nacional Comum Curricular, de forma a sugerir a criação de um itinerário formativo que envolva esse movimento no desenvolvimento de habilidades e competências relacionadas à leitura e à produção de texto. Assim, objetiva analisar a possibilidade da criação de um itinerário formativo que trate da cultura maker e elencar possíveis abordagens para sua efetivação na escola a fim de inserir esse movimento tão significativo hodiernamente também no contexto escolar. Constata-se, a partir das reflexões realizadas, que atividades de leitura e produção de textos sob o viés maker podem ser profícuas para o desenvolvimento dos estudantes à medida em que unem escrita, design gráfico e criatividade.

ESTRATÉGIAS E HABILIDADES PARA A COMPREENSÃO LEITORA EM LÍNGUA MATERNA

Chris Royes Schardosim, Lêda Maria Braga Tomitch — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

Este texto tem por objetivo discutir os termos estratégias e habilidades para compreensão leitora, bem como apresentar uma compilação de estratégias para o ensino da compreensão leitora em português como língua materna com base em estudos recentes, especialmente os realizados no Brasil, preenchendo a lacuna de poucas pesquisas na área. Sugere quinze estratégias para a compreensão leitora a serem utilizadas antes, durante e após a leitura, compiladas e adaptadas para o ensino de português como língua materna. Por fim, este estudo considera que o ensino de estratégias pode contribuir para a melhoria da compreensão leitora em português como língua materna.

LETRAMENTO CIENTÍFICO

Mari Inez Tavares — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

Este artigo mapeia dissertações e teses em Educação em Ciências de 2007 a 2016 que utilizam letramento científico com a finalidade de compreender os temas e sentidos atribuídos a essa expressão no Brasil. A pesquisa bibliográfica foi a metodologia adotada. O referencial teórico se fundamenta na filosofia bakhtiniana da linguagem e na teoria crítica da educação. A variedade temática no campo dos estudos do letramento científico revela que é um campo profícuo para estudos de temas que afetam ensino e aprendizagem das ciências. Confirma que letramento científico não é o termo adequado, devido ao fato de letramento estar vinculado à ideologia de alfabetização instrumental e propõe o uso de educação para a ciência para nominar reflexões, metodologias e práticas que envolvem o pensar e falar sobre ciência no campo da educação.

A POLÍTICA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO- DECRETO Nº 9.765, DE 11 DE ABRIL DE 2019:

Maria Fernanda dos Santos Alencar, Cinthya Torres Melo — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

este artigo aponta reflexões sobre a proposta de alfabetização centrada no método fônico de leitura e de aprendizagem da escrita, apresentada pelo Plano Nacional de Alfabetização (2019), do Ministério da Educação-Secretaria de Alfabetização, que orienta o ensino e a aprendizagem da leitura e da escrita de estudantes do ensino fundamental-anos iniciais e da EJA por meio do modelo fônico. Neste sentido, busca o diálogo com discussões teóricas sobre alfabetização e o seu fazer pedagógico trazidas por Paulo Freire, compreendendo que os professores desenvolvem caminhos diversificados para o processo de alfabetização e que a leitura da palavra é a leitura da “palavramundo” (FREIRE, 2005).

A VISUALIDADE COM ALUNOS SURDOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Renan Michel Costa Ribeiro, Hilda Rosa Moraes de Freitas Rosário — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

Objetivou-se mapear as publicações nacionais relacionadas à aplicação de estratégias de ensino visuais na educação de surdos na Educação Básica. Inspirou-se em um protocolo de revisão sistemática da literatura. As bases de dados pesquisadas foram: Scientific Electronic Library Online e Portal de Periódicos CAPES com os seguintes descritores: pedagogia visual, pedagogia surda, recursos visuais, educação inclusiva e aprendizagem, cada uma combinando com a palavra surdez e seus respectivos, surdo e surdos. Após a seleção, 28 estudos foram analisados. Foram identificadas práticas pedagógicas visuais, nas quais os professores criaram materiais, produziram vídeos com acessibilidade. Com a concentração de publicações nas regiões sul e sudeste e entre os anos de 2019 e 2022.

ESCRITA BIOGRAFEMÁTICA: ESCRITURA DE UMA VIDA DOCENTE

Camila Beatriz Reiter, Fabiane Olegário — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

A área da educação está repleta de discursos que vão sendo reproduzidos e disseminados no tecido social, tornando-se verdades absolutas e inquestionáveis. Nesse sentido, este texto tem a intenção de problematizar o discurso dominante do professor como mero reprodutor do conhecimento. Para tal ação, esta escrita utiliza o pensamento teórico-prático de Roland Barthes, a fim de pensar como uma escrita biografemática pode contribuir na formação de um professor autor. A noção de biografema entra como operador de processos criadores por meio da experimentação de uma escrita que vai permitir o inédito, a invenção e a criação de uma vida docente autoral.

ENSINO DE LÍNGUA OU DE GRAMÁTICA?

Luciana Maria Crestani, Letícia Regina Marcolin — Thu, 14 Dec 2023 00:00:00 -0300

O ensino de Língua Portuguesa é frequentemente confundido com o ensino de nomenclaturas gramaticais. Contudo, ensinar língua não se resume à conceituação e à classificação de elementos linguísticos, tampouco o conceito de gramática se resume a isso. Nesse sentido, o presente trabalho busca esclarecer a diferença entre ensino de língua e ensino de nomenclaturas gramaticais, refletindo sobre como a gramática está implicada no uso da língua e pode ser explorada nas atividades escolares com vistas ao efetivo desenvolvimento de competências discursivas dos estudantes. O trabalho vem embasado em estudos de Possenti (1996), Neves (2019), Oliveira (2010), Geraldi (2006) e Fiorin (2007), assim como em proposições da Base Nacional Comum Curricular - BNCC (BRASIL, 2018)