A enchente do RS e as infâncias atípicas: a importância do acolhimento e espaços para a expressão/ação

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DOI:

https://doi.org/10.33871/23594381.2025.23.1.9278

Resumo

Este artigo aborda a importância de espaços de acolhimento que possibilitem  a expressão/ação das crianças afetadas pelas enchentes em uma perspectiva humanizada e comunitária. Tem como objetivo analisar a implementação de estratégias de acolhimento inclusivas e acessíveis para apoiar as crianças atípicas, vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, no atendimento em uma brinquedoteca vinculada a um abrigo. Metodologicamente, optou-se pela pesquisa-ação, considerando os sujeitos envolvidos e o contexto em que estão inseridos. Como resultado, observou-se que a Brinquedoteca proporcionou um espaço onde as crianças puderam extravasar suas energias e angústias. Ao envolverem-se em atividades que permitiram a experimentação, as crianças vivenciaram plenamente a infância que cada uma carrega dentro de si, independentemente dos diversos contextos culturais e sociais que estão inseridas. Concluiu-se que a brinquedoteca, além de acolher as crianças, proporcionou uma ação humanizadora para todos os voluntários envolvidos. Esse engajamento fez com que se tornassem mais humanos e sensíveis à dor do próximo.

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Biografia do Autor

Sandra Canal, PUCRS

Doutoranda em Educação ( PUCRS), Mestra em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), na linha Pessoa e Educação. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Questões Sociais na Escola, pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Infância(s) e Educação Infantil (Nepiei) e colaboradora do Laboratório das Infâncias - PUCRS (LabInf). Possui Graduação em Pedagogia (FUNPAC) e Artes Visuais (UFES). Especialização em Educação Infantil e Educação Especial/Inclusiva. Tem experiência na área da Educação, com ênfase na Educação Inclusiva, atuando principalmente com os seguintes temas: Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista ( TEA), Paralisia Cerebral e Altas Habilidades/Superdotação.

Karla Fernanda Wunder da Silva, PUCRS

Pós-doutoranda em Educação pela Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Graduada em Pedagogia Educação Especial na área da deficiência intelectual pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1993), Pós-Graduação em Psicopedagogia (2005), Especialista em autismo (2020). Pós em Neuropsicopedagogia (2024). Mestra em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com pesquisa sobre inclusão de alunos com deficiência intelectual (2007), Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul com pesquisa na área do Transtorno do Espectro Autista e a Teoria da Subjetividade (2021). Professora aposentada da rede municipal de educação de Porto Alegre. Professora da PUCRS no curso de Psicopedagogia e AEE. Atua também como professora convidada em cursos de especialização e graduação na UniLaSalle e Unisinos. Realiza formação e capacitação de professores à convite de diferentes prefeituras. Coordenadora científica do Projeto Social ColeTEA; Coordenadora pedagógica da CoNéctar; Coordenadora Técnica do Centro de Referência Regional TEAcolhe de Osório/RS. Vice-presidente do Fórum pela Inclusão Escolar de Porto Alegre. Áreas de interesse: educação especial, educação inclusiva, transtorno do espectro autista, deficiência intelctual, neuropsicopedagogia, psicopedagogia, formação de professores, neuropsicopedagogia.

Luciana Martins Vieira, PUCRS

Mestranda em Educação pela PUCRS. Pesquisadora da área da Educação Especial Inclusiva. Possui graduação em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2001). Atualmente é professora da Escola Municipal Especial de Ensino Fundamental Profª Lygia Morrone Averbuck.Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem, atuando principalmente nos seguintes temas: necessidades educacionais especiais. e educação inclusiva. formação de professores..

Andreia Mendes dos Santos, PUCRS

Professora Adjunta da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul junto a Escola de Humanidades, nos Programas de Pós Graduação em Educação (PPGEDU) e Sociologia e Ciências Políticas (PPGSCP), assim como na Graduação em Pedagogia e demais Licenciaturas e, na Escola de Ciências da Saúde e da Vida, no Curso de Graduação em Psicologia. Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Infância(s) e Educação Infantil (Nepiei) e dos Grupos de Pesquisa "Questões Sociais na Escola" e "Psicologia e Educação". Coordenadora do Laboratório das Infâncias LabInf. Coordenadora dos Cursos Latu Senso "Educação Inclusiva e Atendimento Educacional Especializado"; "Neurociências, Educação e Desenvolvimento Infantil" e "Psicologia Escolar e Educacional". Editora da Revista Educação. Bolsista Produtividade CNPq (nível 2, 2024 -2027). Representante da PUCRS no Comitê de Infâncias da Rede Marista. Psicóloga, Mestre e Doutora em Serviço Social (PUCRS). Desenvolve estudos nas temáticas de infâncias, psicologia e educação, desenvolvimento infantil e escola.

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Publicado

2025-04-25

Edição

v. 23 n. 1 (2025): Ensino & Pesquisa

Seção

Artigos

Licença

Uma vez aceito o texto, o autor autoriza sua publicação na Revista Ensino & Pesquisa, cedendo os direitos autorais e responsabilizando-se pela veracidade das fontes citadas e pelos créditos das citações.