Adoecimento docente: um estudo com professoras de uma rede municipal de educação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33871/23594381.2024.22.2.8879

Resumo

Este estudo tem como objetivo entender quais os fatores que levaram professoras da Rede Municipal do interior de Minas Gerais a se afastarem das salas de aula e se submeterem à situação de ajuste funcional. Foram realizadas entrevistas com 12 professoras em situação de ajuste nas escolas públicas municipais. A pesquisa se caracteriza como qualitativa e como ferramenta de coleta de dados, foi utilizada a entrevista semiestruturada. Após a coleta de dados, foi realizada a análise e interpretação das informações. Ao término da realização da pesquisa, foi possível constatar que nessas professoras entrevistadas havia a presença de adoecimento tanto físico quanto mental. Calos nas cordas vocais foi um dos casos mais citados pelas docentes. Constatou-se que a carga horária contribui para o desgaste dessas profissionais. Conclui-se, a partir das análises, que as docentes precisam sentir-se mais seguras emocionalmente para exercer sua profissão e serem mais valorizadas. Portanto, ressalta-se a necessidade de olhar para as condições de trabalho do (a) professor (a), para o seu bem-estar e para a sua saúde, e não somente para os resultados de sua ação profissional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Thamirys Padilha, Centro Universitário Governador Ozanam Coelho - UNIFAGOC

Pedagoga pelo Centro Universitário Govenador Ozanam Coelho. Tem experiência com Educação Infantil e Ensino Fundamental.

Ludmilla Carneiro Araujo, Centro Universitário Governador Ozanam Coelho - Unifagoc

Mestre em Educação pela Universidade Federal de Viçosa (2018) e graduada em Pedagogia pela mesma (2014). Atualmente, faz parte do corpo docente do Centro Universitário Governador Ozanam Coelho (Unifagoc) e da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) na cidade de Ubá, MG. É professora, também, na Educação Básica na Prefeitura Municipal de Ubá. Seus interesses atuais de estudo são: relações de gênero e sexualidades; artefatos culturais e pedagogias culturais, estudos pós-críticos em Educação, cotidiano escolar e produção de subjetividade.

Bruno Venancio, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Doutorando em Educação pela Universidade Federal Fluminense (atual). Mestre em Educação pela Universidade Federal de São João Del Rei (2017). Licenciado em Ciências Biológicas (2016). Membro do grupo de pesquisa Currículo, Cultura e Docência.

Downloads

Publicado

2024-08-20

Edição

v. 22 n. 2 (2024): Ensino & Pesquisa

Seção

Artigos

Licença

Uma vez aceito o texto, o autor autoriza sua publicação na Revista Ensino & Pesquisa, cedendo os direitos autorais e responsabilizando-se pela veracidade das fontes citadas e pelos créditos das citações.