Homofobia e efeminação na literatura brasileira: o caso Mário de Andrade

Autores

  • Jorge Vergara Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.33871/23179937.2015.3.2.889

Resumo

Mário de Andrade – escritor, intelectual e lí­der da Semana de Arte Moderna – foi criticado pela Revista de Antropofagia em 1929 e pelo jornal Dom Casmurro em 1939. Nas páginas da Revista, o amálgama de misoginia, homofobia e "preconceito de cor" verte-se exclusivamente sobre ele. O jornal Dom Casmurro reavivou os estigmas de cor e gênero para criticar a sua atuação intelectual. Todavia os temas da homossexualidade e da efeminação atribuí­das ao escritor, ainda que trazidos à baila, são recorrentemente evitados em sua correspondência, na crônica jornalí­stica e na literatura especializada. A ignorância social da realidade individual elementar evidencia a opressão e a vergonha socialmente instauradas.

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Biografia do Autor

Jorge Vergara, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Jorge Vergara possui graduação em Piano (2005) e mestrado em práticas interpretativcas (2013) pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Seu atual interesse é o estudo da relação entre a repressão, a formação da sexualidade e a musicologia.

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Publicado

31.12.2015

Como Citar

Vergara, J. (2015). Homofobia e efeminação na literatura brasileira: o caso Mário de Andrade. Revista Vórtex, 3(2), 98–126. https://doi.org/10.33871/23179937.2015.3.2.889

Edição

Seção

Artigos | "Música e Gênero"