Jogando com o tempo: O caráter lúdico na obra de Lindote

Autores

  • Marcel Angelo Timon Frias Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Alice de Oliveira Viana Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais. Brasil. Santa Catarina. Florianópolis.

DOI:

https://doi.org/10.33871/23580437.2020.7.1.73-86

Palavras-chave:

jogo, arquivo, processos artí­sticos, Fernando Lindote, ludicidade

Resumo

Este trabalho visa discutir a produção artí­stica de Fernando Lindote a partir das noções de arquivo e jogo. Para tanto, estabelece uma discussão entre o conceitos de jogo desenvolvido por Huizinga (2000) e o de profanação, proposto por Agamben (2007) como forma de compreender como Fernando Lindote opera seu arquivo, conceito este explorado por Ana Maria Quasch (2011). Para tal, usaremos como material de análise principal as obras Relicário (2016/2017), O sismógrafo de Aby (2018) presentes na exposição Depoisantes (2019) e a instalação Cosmorelief (2010).

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Biografia do Autor

Marcel Angelo Timon Frias, Universidade do Estado de Santa Catarina

Graduado em História pela Universidade Federal de Santa Catarina. Tem interesse nas áreas de História e Literatura, Monstruosidade, Estudos do Jogo e RPG. Atualmente é mestrando em Teoria e História das Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina CEART/UDESC. SC. Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ní­vel Superior, CAPES, Brasil. Sob orientação da Profª Drª Alice de Oliveira Viana.

Alice de Oliveira Viana, Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais. Brasil. Santa Catarina. Florianópolis.

Professora do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da UDESC, atua na área de Teoria e História das Artes.

Referências

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Publicado

2020-05-14

Edição

Seção

Artigos