Différences Coloniales – Fronteiras Culturais – Biogeografias e Exterioridades dos Saberes

Autores

  • Marcos Antônio Bessa-Oliveira UEMS - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - Curso de Artes Cênicas e Mestrado Profissional em Educação - PROFEDUC/Professor Efetivo NAV(r)E - Núcleo de Artes Visuais em (re)Verificações Epistemológicas - UEMS/CNPq http://orcid.org/0000-0002-4783-7903

DOI:

https://doi.org/10.33871/23580437.2019.6.1.118-139

Resumo

O que dizer de sujeitos contemporâneos, diversidade e transculturação do lugar que toma um "color" discursivo enunciativo, como diria Mignolo (2003), por diversalidade outra, sobretudo porque nesse lócus fronteiriço de onde falo, pautado em práticas artí­sticas, a divers(al)idade, a (trans)(cultura)(ação) entre os lugares geofí­sicos e os sujeitos "” as biogeográficas "” estão sempre em movimentos de (e)(i)migrações. As demandas culturais contemporâneas situam-nos em lugares de conceitos e pré-conceitos. Nas produções em artes tais demandas não o são diferentes. Especialmente pensar em produções artí­sticas (crí­ticas, práticas e pedagógicas) de um lócus enunciativo encravado na trí­plice fronteira (Brasil/Paraguai/Bolí­via): caso de Mato Grosso do Sul. Logo, deve haver teórico e criticamente uma preocupação dos artistas, teóricos, crí­ticos e professores das artes em conceituar esses "˜agoras' das/nas grafias (discursivas, porquanto) que nos obrigam situar – já, as (e)(i)migrações biogeográficas – desigualdades, identidades, pluralismos e culturas de uma(s) perspectiva epistemológica que melhor contempla as "idas" /"vindas" da contemporaneidade. Nesse sentido, digo que o mundo todo está trans(itando)culturando na atualidade. Seja por necessidade, seja voluntária, as biogeografias estão transladando continentes – por mar, ar ou por terra – em busca de igualdades, identidades (de pertencimentos), pluralidades e liberdades culturais. Por isso, reflito a partir de algumas epistemologias contemporâneas, tomadas como método contramoderno de argumentação de pensar a partir de (fronteiras biogeográficas culturais), discursos, espaços, histórias e memórias que erigem em situ-ações outras. Tais perspectivas epistemológicas, se, por um lado, podem até não dialogar entre si, por outro elas me são pertinentes na (não)conversa, mas como conversação, tendo em vista meu lugar biogeográfico – de onde falo e das produções que quero meu discurso compreendido – a (in)compreensão do (extra)(nho)(ngeiro) é condição para sobrevi(da)vência na fronteira. Ou seja, é na (in)compreensão ou na ambiguidade da visada moderna desses que esse lócus e sujeitos biogeográficos sobre-vivem.

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Biografia do Autor

Marcos Antônio Bessa-Oliveira, UEMS - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - Curso de Artes Cênicas e Mestrado Profissional em Educação - PROFEDUC/Professor Efetivo NAV(r)E - Núcleo de Artes Visuais em (re)Verificações Epistemológicas - UEMS/CNPq

Professor do Curso de Artes Cênicas (Graduação), na Cadeira de Artes Visuais, e do Programa de Mestrado Profissional em Educação – PROFEDUC – da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS na Unidade Universitária de Campo Grande – UUCG - Brasil. Doutor em Artes Visuais pelo IA-Unicamp, Mestre em Estudos de Linguagens e Graduado em Artes Visuais – Licenciatura – Habilitação em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. É lí­der do Grupo de PesquisaNAV(r)E– Núcleo de Artes Visuais em (re)Verificações Epistemológicas (certificado pela UEMS/CNPq – que pode ser acessado em: dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/1456348756496114); é membro dos Grupos de Pesquisas:NECC– Núcleo de Estudos Culturais Comparados (UFMS/CNPq),Grupo de Pesquisa Estudos Visuais(UNICAMP/CNPq) e doGrupo de PesquisaO PROCESSO IDENTITÁRIO DO INDÍGENA DE MATO GROSSO DO SUL: ANÁLISE DOCUMENTAL E MIDIÁTICA DA LUTA PELA TERRA - UFMS. Atualmente desenvolve Pesquisa de Pós-doutoramento na UFMS, no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens, na FAALC. ORCID iD - http://orcid.org/0000-0002-4783-7903 http://lattes.cnpq.br/7724599673552418

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Publicado

2019-06-27

Edição

Seção

Artigos