Gênero, Sexualidade e as Relações Paradoxais da Construção de Arquivos no Mundo da Arte

Autores

  • Milena Costa de Souza Professora Colaborada da Unespar - Campus I EMBAP. lattes: http://lattes.cnpq.br/3022390607614216

DOI:

https://doi.org/10.33871/23580437.2018.5.2.36-48

Palavras-chave:

Arte. Arquivo. Gênero e Sexualidade.

Resumo

Este artigo reflete sobre as possibilidades de se conceituar o arquivo e debate de que maneira a imaginação arquivista pode nos aproximar ou distanciar de artistas e projetos que abordam questões de gênero e sexualidade. Entendo que as produções artí­sticas que discutem gênero e sexualidade são historicamente invisibilizadas ao mesmo tempo que vêm integrando arquivos em formação desde o ponto de vista de suas fisicalidades e presenças institucionais, sobretudo, aqueles criados a partir de processos curatoriais, projetos expositivos e eventos artí­sticos. Para aprofundar-me nessas relações, analiso eventos recentes do mundo da arte com foco especial para a 31aBienal de São Paulo (2014), a exposiçãoLa bestia y el soberano(Barcelona - 2015) e Queermuseu (2017). O objetivo central se dá em compreender algumas das dificuldades que envolveram a realização de tais projetos e como estas dificuldades, ao mesmo tempo que sustentam a necessidade de criação de novos arquivos, podem ser entendidas enquanto obstáculos que contribuem para a fragmentação de informações.

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Biografia do Autor

Milena Costa de Souza, Professora Colaborada da Unespar - Campus I EMBAP. lattes: http://lattes.cnpq.br/3022390607614216

Lattes:http://lattes.cnpq.br/3022390607614216

Doutora em Sociologia - UFPR com perí­odo de doutorado sanduí­che na University of Southern California (USC) com orientação de Jack Halberstam. Possui mestrado em Sociologia - UFPR, Especialização em História da Arte Moderna e Graduação em Artes Plásticas/Pintura - ambas pela UNESPAR/EMBAP. Na atualidade é professora colaboradora da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap-Unespar). Atua como professora em diversos cursos de ní­vel superior desde 2011 nas áreas de Artes Visuais, Sociologia, fotografia e História da Arte. É artista visual, produtora e curadora. Coordena a Galeria Ponto de Fuga espaço expositivo e cultural na cidade de Curitiba. Pesquisa nas seguintes áreas: Teorias feministas, queer e a Arte Contemporânea; imagem fotográfica; arte contemporânea latino-americana, e imaginário revolucionário.

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Publicado

2018-12-09

Edição

Seção

Artigos