https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/issue/feedRevista Científica/FAP2023-12-13T13:20:42-03:00Prof. Dr. Anderson Bogéa (editor) e Profa. Dra. Luciana Barone (editora) revistadeartes.fap@unespar.edu.brOpen Journal Systems<p>A Revista Científica/FAP é uma publicação semestral do Campus de Curitiba II - Faculdade de Artes do Paraná (FAP) da UNESPAR. Indexada em sistema de dados Latindex (internacional) e em Sumários (nacional), é um periódico eletrônico de acesso livre e sem exigência de taxa de submissão ou publicação, disponível na versão on-line (ISSN 1980-5071) e, atualmente, avaliado como A4 (Qualis CAPES 2017-2020). Criada em 2006, a publicação tem por objetivo divulgar artigos, ensaios, resenhas, entrevistas e traduções sob duas formas de chamadas:</p> <p>a) Dossiê Temático, com período de chamada e tema pré definidos;</p> <p>b) Fluxo contínuo, para recebimento de trabalhos situados nas áreas de Artes Visuais, Fotografia, Artes do Vídeo, Cinema, Dança, Artes Cênicas ou Teatro, Performance e Música; as propostas podem se relacionar com outros campos disciplinares, a partir das mais variadas abordagens teóricas.</p> <p>O periódico aceita trabalhos de autores/as Mestres/as e Doutores/as, vinculadas a instituições nacionais ou internacionais, fomentando o intercâmbio e a diversidade geográfica da pesquisa em Artes. </p>https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8548Contracapa2023-12-13T12:13:28-03:00Revista Científica de Artesrevistadeartes.fap@unespar.edu.br2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8547Capa2023-12-13T12:09:38-03:00Revista Científica de Artesrevistadeartes.fap@unespar.edu.br2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8530Apresentação2023-12-08T14:53:33-03:00Luciana Baroneluciana.barone@unespar.edu.brFrancisco Gaspar Netofrancisco.gaspar@unespar.edu.br2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8524Expediente2023-12-08T14:19:52-03:00Revista Científica de Artesrevistadeartes.fap@unespar.edu.br2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8525Ficha catalográfica2023-12-08T14:23:30-03:00Revista Científica de Artesrevistadeartes.fap@unespar.edu.br2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8526Sumário2023-12-08T14:27:44-03:00Revista Científica de Artesrevistadeartes.fap@unespar.edu.br2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8527Editorial2023-12-08T14:32:47-03:00Juslaine Abreu Nogueirajuabreunogueira@gmail.comLúcia Helena Martins Martinsluhelena25@yahoo.com.brStela Fischerfischer.stela@outlook.comVerônica Fabrinivefabrini@unicamp.br2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8165Falando em Redes2023-08-22T08:28:22-03:00Luciana Lyralucianalyra@gmail.com<p>Tecido de forma epistolar, em espelhamento com práticas antecessoras de escritas feministas (PERROT, 2007), este artigo traz à baila a reflexão sobre a produção bibliográfica de mulheres na academia, no campo das artes da cena. Exemplos recentes de alguns artigos, anais e dossiês, que interseccionam, de maneira panorâmica, artes cênicas e feminismos no Brasil, são rememorados, demonstrando a importância da iniciativa das ações em rede na publicização de temas e conteúdos ostensivamente invisibilizados pelo patriarcalismo acadêmico. Instaurando um jogo lúdico com a escritura, esta carta endereçada às próprias organizadoras deste dossiê, tematiza o ativismo feminista nas artes por meio das publicações científicas coletivas de mulheres artistas-pesquisadoras, e toma, por inspiração primeira, a carta de Gloria Anzaldúa (2000) <em>às mulheres do terceiro mundo</em>. Impulsionada pela ousadia desta feminista de origem chicana nos idos de 1980, a epístola que se segue celebra a capacidade de reinvenção de modos de escrita e de caminhos de evidenciação de escritos de mulheres da cena na seara científica, que, insurretos, avistam horizontes mais líquidos e livres.</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/7983Estudios de performances y artivismos como herramientas de descolonización de las artes y las cosmopolíticas2023-08-17T17:18:45-03:00Karina Bidasecakarinabidaseca@yahoo.com.ar<p>Este artigo intitulado Performance studies and artivisms as tools for the decolonisation of the arts and cosmopolitics questiona a performance descolonial, isto é, como ferramenta de descolonização das artes e da corpocosmopolítica. Nesta abordagem, a linguagem da performance é um veículo de exploração, de re-existências contra-hegemônicas e é concebida como uma "poética erótica da relação" (Bidaseca, 2020). O meu interesse pela temática baseia-se no questionamento da descolonialidade do género nas práticas da performance para curar a ferida colonial que surgem da afirmação de que não há experiência fora do corpo, como o próprio Frantz Fanon, no seu livro "Pele Negra, Máscaras Brancas" (1951) desenvolveu a partir da sua própria experiência de sentir o racismo como uma hemorragia que jorrava dos seus tímpanos. </p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8168Est´´ética de la liberación en liberaci´ón en las teatralidades feministas latinoamericanas2023-08-17T18:05:01-03:00Lola Proaño Gomezlolaproanio@gmail.com<p>We will expose the features of The Aesthetics of Liberation to examine the various liberating aspects that emerge in Latin American feminist theatricality. With a feminist hermeneutic perspective that immersed the theatrical products in a broad context concerning philosophical, political, economic, and social aspects, we intend to reach their understanding and comprehension (Gadamer), to observe how we understand them as liberating apparatuses. These theatricalities, as Latin American popular feminism does, sustain the existence of a theoretical knot between capitalism-patriarchy-neoliberalism and stage some of its consequences: gender violence and the essentiality of binarism; the division between public and private; the claim for the rights denied and the entry of the female subject into the symbolic world of language and the revaluation of the body as a space in which meaning inscribed.Some responses from the feminist theatricality resistance in search for liberation are the occupation of the public space, denied initially to the woman(s) subject; the appearance of a new subject, sometimes collective, plural, and constitutive, as it is the case of Latin American artivist groups; the integration of the body as part of a valid expression, denied and belittled by the philosophical tradition as it is the fundamental tool to install the demands. We will exemplify these theses with theatrical productions in which emerge a rationality that differs from the traditional masculine abstract rationality and integrates a new hierarchy of values with life as the primary one. All these characteristics make up a liberating policy from the patriarchal-capitalist-neoliberal hegemonic regime and seek a better life for non-male subjects through various theatrical and performance techniques.</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8008De trama y linaje 2023-07-25T10:59:51-03:00Fabiana Rivas Monjefabiana.rivas.monje@gmail.com<p><span lang="es">A partir de un breve recorrido de las tramas entre artes y feminismos en América Latina, realizo un énfasis en el arte y oficio textil para enlazar con los aportes del giro afectivo. El centro de la propuesta es compartir la confección de un libro textil en el marco de trabajo final de la diplomatura en Feminismos Comunitarios, Campesinos y Populares (2022) de la UNJu (Argentina). Desde mi propio cuerpo de costurera y feminista, habitante del sur del Sur, mi lugar de enunciación me remite a la utilización política del quehacer textil para confeccionar materialidad. El libro-textil, lo propongo como un conjuro de memorias que honra mi linaje femenino, mediante una escritura afectiva que pretende hacer de la palabra escrita un textil político. Una “narrativa cuerpo-emotiva feminista” que vengo ensayando en diversos formatos, y que desde mi cuerpo-como-territorio situado, me habilita puntos de fuga crítica hacia la colonialidad del saber y la academia patriarcal, buscando exceder su canon. De esta forma, la escritura poética se torna política, a través de apuntes textiles que aportan a recuperar la memoria femenina de mi propia genealogía. Las técnicas textiles utilizadas fueron el fotobordado sobre fotografías de mis ancestras de ambos linajes; el bordado libre a máquina de coser doméstica para plasmar el texto en la tela, y la costura para confeccionar el cuerpo del libro. El ejercicio constituye un ensayo de artivismo feminista en contextos académicos.</span></p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8131Lutas feministas, teatro e pedagogias informais2023-10-02T13:37:28-03:00Margarida Gandara Rauenmargierauen.br@gmail.com<p>Este artigo apresenta evidências da utilização do teatro por ativistas feministas no Brasil no século XIX e na primeira metade do século XX. Na introdução, abordo as transformações substanciais pertinentes ao reconhecimento e registro da produção de mulheres artistas ao longo do séculos, tradicionalmente ignorada nas historiografias androcêntricas. Aponto que, diferente da ampla difusão da arte de autoria de mulheres, os ativismos feministas nas artes tiveram menos atenção, até mesmo no Norte global, onde as obras dedicadas à arte feminista tendem a destacar nomes da segunda metade do século XX, embora o engajamento político de mulheres feministas tenha se intensificado no século XIX. Dada a diferenciação entre feminismos e movimentos de mulheres, as referências bibliográficas selecionadas na continuidade do texto permitem, mesmo brevemente, apreciar a importância das derivas interdisciplinares nas áreas de Ciência Política e História para ampliar a percepção das manifestações da chamada primeira onda do feminismo no Brasil, frequentemente simplificada quando reduzida às lutas sufragistas a partir dos anos 1920, visto que o sufragismo no Brasil estava em andamento no século XIX. Portanto, além do legado sufragista do século XIX, considero as práticas teatrais dos movimentos anarquista e trabalhista, engendrando pedagogias informais em peças criadas para a difusão do pensamento feminista emancipatório e educação de platéias multiplicadoras dos ideários de equidade e liberdade entre os anos 1890 e 1920.</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/7997O que nos separa? E siluetas a la calle2023-10-02T13:48:45-03:00Vânia Medeirosvaniamedeiros@usp.br<p style="font-weight: 400;">Este artigo propõe um diálogo entre a ação <em>Siluetas a la Calle</em>, realizada pelo coletivo chileno Pájarxs entre púas em prisões de mulheres na região de Valparaíso, Chile, e o painel <em>O que nos separa?</em>, desenvolvido pelo Projeto Mulheres Possíveis na Penitenciária Feminina da Capital, em São Paulo. No tecer desta conversação, buscarei analisar de que maneira os coletivos latino-americanos, operando através de ações culturais, ou seja, processos criativos de caráter artístico e pedagógico com profundo viés formativo, propõem levar a discussão sobre o encarceramento feminino à esfera pública nas comunidades onde se inserem, refletindo sobre os potentes imbricamentos entre arte e política que estes trabalhos apresentam.</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/7994Quando a casa é o inferno e 'palco' de fabulação 2023-11-08T12:42:25-03:00Sandra Bonominibonominisan@gmail.com<p>Interessa nesse artigo aprofundar em duas propostas artísticas de performance, criadas e apresentadas durante a Pandemia da Covid-19, no período de quarentena, nas quais a visibilidade, a denúncia e a possibilidade de fabular criticamente - e de imaginar outros atributos da vida que não apenas os de descartável, anônima ou ausente - conduzem e trilham o percurso de cada trabalho. É assim que estabeleço diálogos com e entre os trabalhos de performance das artistas Priscila Rezende (BR) e XXX (PE), cujo tema central são os feminicídios e, decorrente disso, a urgência de nomear, de fazer memória, e de escrever a contra-história. Por outro lado, destaco que pensar, falar, performar e escrever sobre violência contra as mulheres, crianças e dissidências na América Latina traz de modo implícito uma abordagem na qual os marcadores sociais de raça, sexo-gênero e classe se atravessam de modo transversal. É a partir de uma abordagem transfeminista, e de pequenas (in)filtrações autobiográficas no texto, que o conceito e processo continuo de despatriarcalização se faz presente e urgente nas performances. Proponho, portanto, que performar contra o patriarcado é contribuir com seu colapso.<span class="Apple-converted-space"> </span></p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8042Práticas feministas de [re]existência no combate à violência de gênero e racismo2023-07-26T10:58:45-03:00Renata Andrea Santana de Luciarenatadeluccia@gmail.com<p>O artigo reflete sobre a performance feminista enquanto prática de [re]existência, no sentido de investigar processos de históricos de violência de gênero, cometidos contra mulheres cis, trans e outras pessoas transexuais no Brasil. Contextualiza o cenário da violência de gênero no país nos últimos quatro anos, em que se observou um aumento desse tipo de violência. Apresenta duas artistas brasileiras e feministas, Nina Caetano e Panmela Castro, com o objetivo de analisar algumas de suas performances. São importantes ações artísticas e ativistas, que dialogam com o feminismo interseccional e se inscrevem em liminaridades, além de abordarem aspectos estéticos, éticos e políticos, relacionados à violência de gênero e ao racismo. Por isso, se destacam na produção artística e feminista da contemporaneidade. A hipótese é que essas ações contribuem para valorizar memórias invisibilizadas de mulheres cis, trans, e pessoas transexuais, bem como para inscrever novas discursividades no campo da Arte. As ações analisadas instauram espaços temporários de denúncia, contestação e contribuem em larga medida para o reconhecimento de novas epistemologias feministas nas Artes da Cena.</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8113Corpas ocupam frestas ou completudes que somente você pode se permitir sentir2023-10-02T13:39:20-03:00Fernanda Magalhãesgrassacrua@gmail.com<p>O ensaio apresentado aqui traz uma reflexão sobre minhas produções como artista ativista feminista gorda, além de apresentar uma série de trabalhos produzidos a partir de 1993 até 2023. As minhas produções, a partir do ano de 1993, têm seu foco na autorrepresentação abordando minha corpa gorda e expandindo para as outras corpas de mulheres gordas, as mulheres de forma geral e as diversidades. O interesse pelas corpas dissidentes e abjetas, a partir de minha própria experiência no mundo, tomam forma através de séries de imagens e ações que se interconectam umas às outras, produzindo uma cartografia onde os discursos e as práticas pretendem ser ações afirmativas. As linguagens utilizadas nas construções dos trabalhos também se modificam buscando potencializar cada série produzida. São fotografias, colagens, instalações, performances, vídeos, fotoperformances, entre outras. As proposições querem nos levar às reflexões sobre nossas representações sociais contemporâneas e o que elas constroem em nossos imaginários, e, principalmente, pretendem propor novas imagens que descolonizem nossos olhares contaminados por imagens formatadas e largamente divulgadas sobre nossas corpas objetificadas.</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8068Pedagogia da corpa travesti: 2023-10-19T23:00:24-03:00Luis Massilon da Silva Filholuis.mfilho@ufpe.brMário de Faria Carvalhomariofariacarvalho@gmail.com<p>Neste texto refletimos como a arte produzida por artistas travestis ressignifica os cânones do fazer artístico e sugere outras bases epistêmicas e políticas para o campo em questão. Argumentamos acerca de uma pedagogia da corpa travesti enquanto uma lente na intenção de problematizar em que medida tais corporalidades dimensionam a singularidade da criação dissidente e frente ao cis-tema que demarca as fronteiras gendrificadas da arte e da vida. Salientamos, de tal modo, a importância de localizar o caráter performativo, político e subversivo como conhecimento partilhado desde a experiência e que articula, pois, respostas não apenas a marcadores gendrificados desde a arte, mas também a partir da abjeção. As sensibilidades da corpa travesti são ressaltadas em sua perspectiva poética, estético-transgressora e subversiva, desde o deslocamento da diferença e da experimentação artivista e transpofágica da criatividade.</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8012Tecendo sopros femininos 2023-10-19T23:16:27-03:00Lígia Borgesborgesligia@yahoo.com<p>Ao reconhecer um eixo eurocêntrico no próprio percurso formativo, a autora lança um olhar para a forma como algumas manifestações populares sobretudo de matrizes afro-diaspóricas abriram caminhos para performatividades que aliam a tradição oral, gestos ritualísticos e tecem, assim, o sopro de uma contadora de histórias. O sopro é encarado aqui como o fundamento da sua vocalidade poética, ao agregar os elementos nomináveis e inomináveis que podem compor uma performance narrativa. A partir dele, alguns experimentos em tempos de pandemia que alinhavaram as instâncias abordadas são observados, analisados, nas suas potências e paradoxos. Primeiramente em uma oficina, denominada “Sopros Femininos” em que dinâmicas ligadas à desconstrução de linguagem sugerem associações entre a glossolalia e sabedorias oraculares, depois na composição de um vídeo narrativo a partir de um conto de Virgínia Woolf.</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8173O artivismo nas artes marciais2023-11-08T10:20:31-03:00Antonia Gabriela Pereira de Araujoapereiradearaujo@fas.harvard.edu<p>Este artigo discute como jovens negras nas favelas do Rio de Janeiro ativam a corporeidade como território de arte e ativismo a partir das artes marciais. Partindo de tensionamentos e fissuras nas noções de ativismo, feminilidade/masculinidade e das concepções de gênero baseadas em quadros normativos do Pensamento Ocidental, discuto partes importantes da minha tese onde as experiências vividas de garotas jovens com o boxe se tornam um lugar seguro para seguirmos os rastros de um projeto político do que é "Ser" e "Se tornar" uma mulher negra no Brasil. Minha tese analisa como Jovens garotas negras estão transformando seus territórios-corpos em terrenos políticos de expressão de uma subjetividade negra dissidente em relação a lugares socialmente normalizados, generificados, racializados e estigmatizados. O objetivo é vislumbrar a corporeidade negra como território político não somente na prática dos esportes, mas como manifestação dissidente que incita e frissura as estruturas normalizadoras e "representativas" que tentam simplificar e enfraquecer as "respostas criativas" (FERGUSON, 2000) ou as "fabulaçoes críticas" (HARTMAN, 2008) dos sujeitos negros ao colocar o corpo negro absolutamente como lugar de dor, trauma ou de prazer para os olhos do Ocidente.</p> <p> </p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8037A luta e vontade de Agda Lacraia2023-11-16T15:34:57-03:00Gisele Pettygisele.petty@unesp.br<p><span style="font-weight: 400;">Em 2022 defendi a dissertação de mestrado </span><em><span style="font-weight: 400;">"Agda Desmontagem: o de dentro da cena - Hilda Hilst e os femininos que ressoam" </span></em><span style="font-weight: 400;">pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, EBA/UFMG, com orientação de Rogério Lopes. O assunto da pesquisa foi a desmontagem de uma adaptação do conto Agda (1973) de Hilda Hilst (1930-2004) para o teatro, que realizei junto a outras/os artistas no ano de 2004. Para tanto, fiz um levantamento histórico da prática de desmontagem na América Latina e do estudo da perspectiva performativa e pedagógica dessa prática, bem como da atuação de mulheres que desmontam a cena no Brasil. O recorte desse presente ensaio é de organizar o caminho que fiz dentro da pesquisa de mestrado, para desmontar a personagem Agda em aspectos possíveis de um feminino. </span><span style="font-weight: 400;">Alquímica, Deusa Corpo, Bruxa e Proscrita,</span> <span style="font-weight: 400;">essas foram as nomeações dadas com a finalidade de fazer esse traçado histórico que procura identificar a mulher primordial - que é matéria, transformação, liberdade e natureza - e a contrução de supressão e morte a esse corpo ao longo de uma historicidade patriarcal. </span></p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8040 Mãe-Artista2023-08-02T11:30:39-03:00Mariela Lamberti de Abreumarielalamberti@gmail.comLucia Regina Vieira Romanolucia.romano@unesp.br<p>Neste artigo proponho investigar pontos de cruzamento entre maternidade, autobiografia e a cena teatral contemporânea a partir das obras <em>Stabat Mater</em>, de Janaina Leite e <em>Mãe ou Eu também não gozei</em>, de Letícia Bassit. Reflito sobre o lugar ocupado pela mãe e suas representações a partir de uma perspectiva feminista, analisando o diálogo entre a cena e as dimensões estética e política dessa condição, considerando o caráter interseccional e a pluralidade de subjetividades que caracterizam a maternidade. Nesse percurso também apresento o processo criativo de <em>Pátria-mãe</em>, trabalho artístico autoral realizado com a intenção de experimentar na prática os conceitos e procedimentos explorados na pesquisa teórica.</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8124O artivismo materno na pandemia da COVID-19 no Brasil2023-08-02T11:28:42-03:00Jaqueline Barbosa Pinto Silvajaqueline.bps@gmail.comElisabeth Silva Lopesbethlopes@usp.br<p>O artigo trata do artivismo materno e é dividido em quatro partes. Na primeira parte, é definido o termo artivismo como uma produção estética construída coletivamente a partir de debates críticos e métodos criativos e que engajem o público (plateia e cidadãos) a se conscientizarem e a se mobilizarem de forma institucional ou não. Na segunda parte, a maternidade é marcada como categoria social própria, mas interseccional com questões referentes a gênero, classe, raça, geração, região, entre outras. Na terceira parte, é posicionado historicamente o surgimento do artivismo materno, ressaltando sua importância e inovação estética e política na construção da narrativa crítica em relação à maternidade, colocando o cuidado na agenda política. E na quarta e última parte, são apresentados alguns artivismos maternos durante a pandemia, período em que o cuidado se confirma e se intensifica como pauta indispensável à democracia. Conclui-se pela necessidade de se aproveitar essa conjuntura para compartilhar o cuidado e ampliar as possibilidades de vida digna para mães e crianças.</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8020Mulheres artistas do surrealismo e contra-imaginário2023-07-25T10:04:23-03:00Ana Carolina Salvicarolina.salvii@gmail.com<p>O trabalho pretende analisar algumas obras de Leonora Carrington, Remedios Varo e Leonor Fini, artistas vinculadas ao pensamento e/ou movimento surrealista. Observa-se como a poética feminista desenvolvida por elas ao longo da carreira contribuiu para a formação de um “contra-imaginário” transformador, seguindo o termo utilizado por Tânia Navarro-Swain, por sua vez inspirada em Gaston Bachelard, capaz de reformular significados culturais e operar na dissolução de relações de poder desiguais no que concerne questões de gênero e sexualidades. Animadas pelas ideias de um movimento propositivo à ruptura com as normas, elas exploraram e buscaram reformular os significados do feminino na cultura ocidental pelo mergulho em si mesmas, em outras mitologias e naquilo esquecido ou recusado pela racionalidade dominante – alquimia, misticismo, bestiário. Portanto, o texto visa debater, a partir das ideias e críticas feministas, a contribuição dessas obras para a formulação de um imaginário amigo das mulheres, isto é, filógino, como defende Margareth Rago.</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8096A crítica a domesticidade nos filmes de Chantal Akerman: Saute ma ville (1968) e Jeanne Dielman, 23 Quai du Commerce, 1080 Bruxelles (1975)2023-11-16T15:30:13-03:00Natalia Marchiori da Silvanathy_marchiori@hotmail.com<p>Nossa hipótese é que por meio da claustrofobia doméstica que emana de toda a estrutura dos filmes <em>Saute ma Ville</em> e <em>Jeanne Dielman, 23 Quai du Commerce, 1080 Bruxelles</em>, tanto na temática como na estilística, as críticas a domesticidade e ao confinamento das mulheres se fazem presentes. Assim sendo, o cinema apresenta-se como uma linguagem importante para a visibilização de pautas e agendas feministas, que no caso dos filmes analisados possuem convergências com os movimentos de segunda onda. Tal característica é um traço marcado na produção de Chantal Akerman, sobretudo nos filmes realizados até o fim da década de 1970.</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8120Memória e existência lésbica no cinema2023-08-17T17:43:56-03:00Camila Macedodocema.lamica@gmail.com<p>Em anos recentes, podemos localizar, no campo do cinema brasileiro, um irrompimento da <em>existência lésbica, </em>conforme formulada pela poeta e ensaísta feminista estadunidense Adrienne Rich. Cercando algumas das contingências histórico-políticas que condicionaram essa emergência, neste texto, desenvolvido em diálogo com proposições lesbofeministas e disparado por memórias tanto coletivas quanto autobiográficas, discuto as possibilidades de se autonomear “lésbica” a partir de uma história construída por apagamentos, insultos e violências, mas também pelos legados deixados pelas lésbicas que nos precederam, em especial por suas produções teóricas, literárias e cinematográficas. Recorro, finalmente, à figura emblemática e monstruosa da vampira para pensá-la como paradigma da in/visibilidade lésbica no cinema, retomando importantes textos a respeito das nossas presenças em filmes ao longo da história. Com esse movimento de contra-arquivamento, procuro contribuir, finalmente, com a consolidação de um repertório crítico que nos ajude a ampliar os questionamentos e inquietações que se agitam a partir das movimentações lésbicas no cinema brasileiro contemporâneo.</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8084A desterritorialização lésbica na visibilidade submarina de filmes brasileiros contemporâneos2023-08-17T16:26:03-03:00Ana Caroline de Almeidacaroline.almeida@gmail.com<p>Este artigo propõe investigar como quatro curtas-metragens brasileiros realizados entre 2019 e 2021, com protagonistas/es lésbicas, produzem formas fílmicas que, tal como o mar, criam desterritórios onde não é possível estabelecer fronteiras fixas e separabilidades entre as pessoas e sua afetação no mundo e com o mundo. Um espaço onde a densidade do fundo do oceano transforma os corpos filmados em transbordamento. Os filmes em questão são <em>Quebramar</em> (2019), de Cris Lyra; <em>Bege euforia</em> (2021), de Anália Alencar; <em>A felicidade delas</em> (2019), de Carol Rodrigues e <em>Uma paciência selvagem me trouxe até aqui</em> (2021), de Érica Sarmet. Juntos, eles testemunham um cinema brasileiro lésbico contemporâneo que não apenas desafia noções pré-estabelecidas de uma imaginação cisheteronormativa do que deve ser o corpo lésbico, como tensionam o constante regime de in/visibilidade da lésbica no cinema (BRANDÃO, SOUSA, 2019) usando, com frequência, um devir-mar em suas estratégias audiovisuais.</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8137Amélia de Mesquita2023-11-13T14:56:52-03:00Aline Da Pazalinedapaz@musica.ufrj.br<p class="anppomsumarioTitulo" style="text-indent: 0cm;"><span style="font-family: Arial;">O levantamento de 628 nomes de mulheres musicistas, alunas e professoras do Instituto Nacional de Música - principal instituição de ensino de música no Rio de Janeiro, capital do recém-inaugurado período republicano (1889) – após extensa pesquisa, resultou em uma listagem de 34 mulheres, cujos materiais musicais produzidos são parte de grandes acervos, tais como os da Biblioteca Nacional. Esse panorama apresentou um contexto em que a atuação profissional feminina na música se mostra relevante, contudo, pouco documentada. É nesse ambiente que encontramos Amélia de Mesquita, uma mulher que conseguiu romper barreiras pessoais e sociais se estabelecendo como compositora, professora e intérprete com grande relevância no contexto do final do século XIX e início do século XX. </span></p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/7977Entrevista com Claudia Paim2023-10-04T18:21:53-03:00Flaviana Benjaminflabenjamin@gmail.com<p>Entrevista realizada com a artista Claudia Paim.</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8016A Dysphoria mundi de Paul B. Preciado2023-10-19T23:09:50-03:00Roberta Cristina Gobbi Baccarimroberta.gobbi@gmail.comFernanda Bonatofernandacbonato@gmail.com<p>Resenha do livro Dysphoria mundi do filósofo e escritor Paul Preciado publicado em 2022 pela Editora Anagrama. Dividido em 7 capítulos por 709 páginas, o autor desenvolve o conceito de capitalismo petrosexorracial e ideias para ações epistêmico-políticas de desidentificação e dissidência dos já antigos e inadequados regimes de subjetivação.</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8013Rosa Maria Egipcíaca no sambódromo2023-10-04T18:24:32-03:00Wagner de Alcântara Aragãowaaprofessor@gmail.com<p>Trata-se de uma resenha crítica do desfile da escola de samba Unidos do Viradouro, do grupo especial do Carnaval do Rio de Janeiro. A apresentação ocorreu na madrugada de 21 de fevereiro de 2023, e encerrou os desfiles desse ano. O desfile foi acompanhado in loco, do setor do sambódromo próximo à Praça da Apoteose.</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/8049Instâncias da preservação audiovisual2023-11-08T11:14:50-03:00Zeloi Aparecida Martinszeloimartins@gmail.comEloisa Maria Fernandeselomfernandes@hotmail.com<p style="font-weight: 400;">O artigo tem como finalidade discutir sobre a preservação do audiovisual, diante do crescimento da produção audiovisual à nível mundial e com o desenvolvimento de novas tecnologias, as instituições museológicas acabam tendo um papel importante principalmente no que tange a preservação desses arquivos e o acesso do público às produções. O objetivo é evidenciar os trabalhos realizados pelo Museu da Imagem e do Som do Paraná (MIS-PR), que se trata da segunda instituição mais antiga da rede de MISes do Brasil, cujo acervo é caracterizado por sua pluralidade, com cerca de 3 milhões de objetos. Dissertar sobre a caracterização das ações de preservação do acervo audiovisual na instituição, articulando as relações existentes entre os aspectos técnicos da preservação e as políticas culturais voltadas para o setor audioviual e museológico em âmbito nacional. Buscamos também analisar as possíveis contribuições da instituição para o campo da educação e como as ações se dão por meio da metodologia da educação patrimonial. O recorte teórico e metodológico está embasado nos autores: Myrian Sepúlveda dos Santos(2002), Antonio Albino Canelas Rubim (2007) e Maira Laura Souza Alvez Bezerra Lindner (2013), que discutem as políticas públicas, a preservação audiovisual, com Maria Fernanda Curado Coelho (2009), Hernani Heffner (2011) e Ray Edmondson (2002) e a ação educativa e educação patrimonial, com Denise Grinspum (2000) e Tatiana Dantas Marchette (2016).</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/7987Formação docente, currículo e políticas do conhecimento na UFSB2023-11-30T12:08:29-03:00Gessé Almeida Araújogessept@hotmail.comMiqueias Silva Queirozmiqueias_silva001@hotmail.com<p>O artigo aborda parte dos resultados da pesquisa intitulada “Análise de contextos formativos de professores/as de Artes da educação básica pública de Teixeira de Freitas -BA”, cujo plano de trabalho foi contemplado com cota de bolsa de iniciação científica (UFSB). Parte-se de uma abordagem acerca dos fundamentos da Artes na educação para refletir sobre a formação inicial docente em Artes a partir da experiência curricular da Licenciatura Interdisciplinar em Artes e suas Tecnologias (doravante, LI-Artes), ofertada pelo Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), no campusPaulo Freire. A interdisciplinaridade desse itinerário formativo, bem como o seu caráter interepistêmico, apontam para uma possível proposta contra-hegemônica de prática docente em diálogo com saberes não-canônicos em Artes. Assim, analisa-se as percepções de um grupo de estudantes matriculados/as na LI-Artes acerca do Projeto Pedagógico do Curso (2018), suas lacunas, excessos, desafios e perspectivas no preparo e na atuação de Artes/educadores. Para tanto, toma-se o conceito de “política do conhecimento” para pensar a matriz curricular da formação de futuros/as professores e professoras de Artes, tendo como foco a experiência dos/das estudantes do referido curso.</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAPhttps://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/7631Entre o tudo e o nada2023-10-20T09:31:27-03:00João Paulo Zerbinatijpzerbinati@gmail.com<p>Resenha do filme “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” (2023). Reconhecemos esse longa-metragem como uma oportunidade para pensarmos a experiência emocional humana, seus núcleos de criação, desenvolvimento, destruição, apatia e aniquilação da própria experiencia de viver, ou não viver.</p>2023-12-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Científica/FAP