Ensino & Pesquisa https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa <p>A revista Ensino &amp; Pesquisa é um periódico quadrimestral da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Centro de Ciências Humanas e Educação. O periódico tem como objetivo publicar artigos cientí­ficos voltados às licenciaturas e à formação docente em várias áreas de conhecimento. As submissões de textos são feitas em fluxo contí­nuo. (Qualis Periódicos 2017-2020 - A3). </p> Universidade Estadual do Paraná pt-BR Ensino & Pesquisa 1676-1030 Uma vez aceito o texto, o autor autoriza sua publicação na Revista Ensino &amp; Pesquisa, cedendo os direitos autorais e responsabilizando-se pela veracidade das fontes citadas e pelos créditos das citações. Editorial - Dossiê "Educação Especial Inclusiva" https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa/article/view/9091 Sandra Salete de Camargo Silva Roseneide Maria Batista Cirino Maria Simone Jacomini Novak Copyright (c) 2024 Sandra Salete de Camargo Silva, Roseneide Maria Batista Cirino , Maria Simone Jacomini Novak 2024-04-18 2024-04-18 22 1 1 7 10.33871/23594381.2024.22.1.9091 Saberes (d)eficientes: uma ontologia a partir da experiência da deficiência https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa/article/view/9092 <p>Este texto, originado mediante um processo de revisão literária integrativa, objetiva destacar o potencial criativo dos saberes produzidos a partir da experiência gestada pela deficiência como apoio fundamental ao enriquecimento da cultura humana, representando, adicionalmente, um mecanismo descolonizador de pensamentos que tomam esta condição sob a métrica da tragédia pessoal. Para tanto, situamos os movimentos sociais de pessoas com deficiência no bojo de outras lutas identitárias, apresentando uma contestação radical à ideia de institucionalização. Ademais, o texto aponta inúmeras contribuições projetadas pela humanidade as quais somente puderam existir mediante problemáticas manifestas a partir da experiência da deficiência e cuja consecução incrementou as formas pelas quais o ser humano se relaciona perante o meio que o circunscreve.</p> Gustavo Martins Piccolo Copyright (c) 2024 Gustavo Martins Piccolo 2024-04-18 2024-04-18 22 1 8 24 10.33871/23594381.2024.22.1.9092 Políticas Educacionais na Perspectiva Inclusiva e a Educação Infantil: aspectos históricos https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa/article/view/9093 <p>Este artigo objetiva compreender a trajetória histórica da construção das políticas educacionais inclusivas e sua intersecção com a modalidade de ensino da Educação Infantil.&nbsp; As escolas para a infância, no Brasil, tiveram alterações em sua função, tendo o assistencialismo como marco inicial, passando pela custódia, até chegar à função educacional. Os marcos da legislação da educação da década de 1990 e a construção das Diretrizes Educacionais Nacionais para a Educação Infantil, recentemente, garantiram legalmente o direito de escolarização, desde a primeira infância, mas a construção de políticas efetivas é uma realidade a ser concretizada. Por meio de análise histórica, depreende-se que a Educação inclusiva tem como marco a década de 1990, por meio da política educacional impulsionada pelos documentos dos organismos internacionais como a Declaração de Salamanca de 1994, culminando com o documento Educação 2030, da UNESCO. A educação Inclusiva é fruto de avanços e retrocessos, tensionados pelas reformas do Estado e este percurso tem impacto na organização do ensino da Educação Infantil, uma modalidade que tem sua identidade constituída há poucas décadas. Nesse período, o reconhecimento da função educativa das escolas para a infância esteve ligado à necessidade de garantir o ensino na perspectiva inclusiva, pois se constitui&nbsp; na primeira etapa da Educação Básica, momento crucial para o desenvolvimento da criança com deficiência, tanto nos aspectos cognitivos quanto sociais de interação. Por meio da metodologia qualitativa, pesquisa bibliográfica e documental, este trabalho tem o intuito de contextualizar a trajetória histórica das políticas educacionais inclusivas, tendo como foco a Educação infantil. Dessa forma, busca compreender os desafios que envolvem a organização do ensino nesta modalidade, bem como as reais possibilidades para a educação inclusiva e o avanço das políticas que envolvem o atendimento das crianças, desde o início de sua escolarização.</p> Rita de Cássia Pizoli Copyright (c) 2024 Rita de Cássia Pizoli 2024-04-18 2024-04-18 22 1 25 37 10.33871/23594381.2024.22.1.9093 Políticas públicas para educação especial na perspectiva inclusiva: uma análise da implementação na rede municipal de ensino de Campo Mourão https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa/article/view/9097 <p>Este artigo é um recorte de uma pesquisa de mestrado, cujo objetivo foi verificar como a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e as políticas públicas inclusivas do estado do Paraná estão sendo implementadas nas escolas municipais de Educação Básica/Anos Iniciais do município de Campo Mourão/PR, suas ações e encaminhamentos existentes.&nbsp; Desenvolvida por meio de estudos teóricos e pesquisa de campo, utilizou entrevistas semiestruturadas com as coordenadoras da educação especial do município de Campo Mourão/PR.&nbsp; Foram analisados documentos referentes às políticas da educação especial e normativas do estado e município da amostra. Os resultados demonstram que nesse município têm sido elaborados documentos normativos que preveem a efetivação das políticas educacionais inclusivas.</p> Fernanda Carolina Libanio Dorcely Isabel Bellanda Garcia Copyright (c) 2024 Fernanda Carolina Libanio, Dorcely Isabel Bellanda Garcia 2024-04-18 2024-04-18 22 1 38 51 10.33871/23594381.2024.22.1.9097 Cursos de Pedagogia das Instituições de Ensino Superior Públicas do Estado do Paraná e relação com a educação especial e inclusiva https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa/article/view/9098 <p>A perspectiva da inclusão consolidou-se no Brasil efetivamente na esfera da educação, a partir de 1990. Conferências, seminários, documentos e políticas públicas contribuíram para uma mudança de olhar sobre a temática. Todavia, a educação especial e inclusiva&nbsp; tem sido garantida como conhecimento na formação inicial dos futuros professores?&nbsp; A presente pesquisa visa analisar os Projetos Pedagógicos dos Cursos de Pedagogia das Instituições de Ensino Superior Públicas do Estado do Paraná, especificamente a oferta de disciplinas sobre educação especial e inclusiva. Nesse sentido, busca-se entender como os cursos de graduação têm se posicionado em relação à temática. Para tanto, será utilizada a pesquisa qualitativa e exploratória, e, &nbsp;como procedimentos metodológicos, &nbsp;a pesquisa bibliográfica que terá duas etapas: os estudos da temática e a pesquisa nos Projetos Pedagógicos Curriculares dos cursos de Pedagogia, das instituições públicas do Estado do Paraná, correspondente às dez instituições - sete Universidades Estaduais, duas Federais e um Instituto Federal. O estudo dos projetos será ancorado na Análise de Conteúdo. Pretende-se com esse estudo problematizar a temática, apontar fragilidades e principalmente contribuir para que a educação na perspectiva inclusiva se consolide como espaço de emancipação humana.</p> Claudia Maria Petchak Zanlorenzi Andreia Bulaty Copyright (c) 2024 Claudia Maria Petchak Zanlorenzi, Andreia Bulaty 2024-04-18 2024-04-18 22 1 52 64 10.33871/23594381.2024.22.1.9098 Surdez unilateral no Brasil: implicações epistemológicas e políticas relacionadas às práticas educacionais https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa/article/view/9099 <p>Embora sempre se constituiu uma deficiência auditiva, no Brasil, a surdez unilateral só foi reconhecida por lei como deficiência no dia 22 de dezembro de 2023, quando foi promulgada a Lei 14.768, de 2023, que garante direitos de pessoas com deficiência a quem sofre surdez total em apenas um dos ouvidos (Brasil, 2023). No entanto, mesmo se constituindo uma deficiência invisível e conscientes de que seus efeitos são menores que os causados pela perda bilateral, tal deficiência também apresenta limitações e, no contexto escolar, crianças, adolescentes e adultos podem encontrar dificuldades em seu processo de ensino e aprendizagem. Porém, frente aos desafios da transformação histórico-cultural da qual a escola faz parte, este estudo, de caráter bibliográfico, tem como objetivo levar o leitor a refletir sobre a surdez unilateral no Brasil e suas implicações epistemológicas e políticas no contexto educacional, numa perspectiva de se pensar em estratégias e práticas que contribuam para o processo de ensino e aprendizagem do aluno com surdez unilateral. Com isso, fica evidente que o reconhecimento da deficiência auditiva unilateral por lei garante o acesso aos direitos concedidos a pessoas com deficiência, mas também, possibilitará pensar em políticas de/para implementação de ações no contexto escolar que favoreçam a aprendizagem de alunos com surdez unilateral. Denota-se ainda a necessidade de se aprofundar as discussões sobre o surdo unilateral, ainda tão carente de estudos.</p> Ricardo Desidério Copyright (c) 2024 Ricardo Desidério 2024-04-18 2024-04-18 22 1 65 75 10.33871/23594381.2024.22.1.9099 Tecnologias Assistivas: a Conquista da Alteridade e da Diferença na Perspectiva da Teoria Histórico-Cultural https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa/article/view/9100 <p>O objetivo deste ensaio consiste em explicitar como as mediações das tecnologias assistivas vêm contribuindo para emancipação social e política da pessoa com deficiência, implicando em uma nova concepção que a sociedade está formando sobre ser humano, diferença e cidadania. Trata-se de um ensaio teórico baseado nos pressupostos da teoria histórico-cultural, que concebe o desenvolvimento humano como resultado das relações sociais, a atividade de que participa como sujeito, ora reproduzindo limitações produzidas no contexto social, ora construindo sua identidade e transformando esse contexto e a si mesmo. No século XXI, temos o marco do paradigma da diversidade, do direito à igualdade de oportunidades, o direito à justiça social, o direito a não discriminação, que permitem o nascimento e o protagonismo de novos atores na esfera pública. Garantidos pelo direito e empoderados pelos recursos da tecnologia assistiva – TA. Com os benefícios da Tecnologia assistiva, ampliam-se as possibilidades de mediação material e não material, permitindo o desenvolvimento das capacidades superiores, como a atenção voluntária, a linguagem, a tomada de consciência, de decisão, entre outras.</p> Paulo Ricardo Ross Copyright (c) 2024 Paulo Ricardo Ross 2024-04-18 2024-04-18 22 1 76 89 10.33871/23594381.2024.22.1.9100 Acessibilidade em jogos digitais educacionais no contexto da educação básica https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa/article/view/9105 <p>Os jogos digitais são produtos culturais voltados para o entretenimento em plataformas e dispositivos digitais, em linguagem multimídia imersiva e ludicidade interativa que coloca o usuário em um papel ativo. Para além da sua essencialidade lúdica, no campo educacional os jogos digitais oferecem oportunidades de aprendizado prático, promovendo o desenvolvimento de habilidades como resolução de problemas, colaboração e pensamento crítico. No entanto, a falta de acessibilidade nos jogos digitais é um problema significativo que afeta muitos jogadores, especialmente aqueles com deficiências físicas, visuais, auditivas ou cognitivas. As principais barreiras de um jogo digital são: interfaces complexas, falta de opções de personalização, ausência de legendas ou áudio descrição, designs e visuais inadequados e falta de suporte para dispositivos de controle alternativos. Essas barreiras podem impedir que certos jogadores desfrutem plenamente dos jogos ou participem deles, excluindo-os de uma forma de entretenimento que deveria ser acessível a todos, sobretudo no contexto da educação básica. Este artigo tem o objetivo de apresentar os principais aspectos de acessibilidade que são essenciais para que os jogos digitais educacionais, sobretudo os que são usados no contexto da educação básica, promovam a inclusão e potencializem a aprendizagem significativa, divertida e inclusiva. De forma prática, serão apresentadas recursos inspiradores para a criação de jogos digitais e outros recursos educacionais, destacando as ferramentas de acessibilidade que potencializam a aprendizagem e a inclusão.</p> Leandro Key Higuchi Yanaze Copyright (c) 2024 Leandro Key Higuchi Yanaze 2024-04-18 2024-04-18 22 1 90 102 10.33871/23594381.2024.22.1.9105 Inovação e TDIC na educação: da formação à reflexão dos professores da educação básica https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa/article/view/9106 <p>O debate em torno das inovações e das tecnologias na área educacional repercutem em grande dimensão nas últimas décadas, o que retrata a atualização dos conhecimentos por parte dos professores. Este trabalho tem por objetivo analisar as atividades propostas e os resultados dos trabalhos desenvolvidos pelos professores/mestrandos, da Turma 2, do Mestrado Profissional em Educação Inclusiva – PROFEI, na disciplina Inovação e TDIC na Educação. A metodologia consistiu em pesquisa exploratória e documental, as informações coletadas foram organizadas em categorias e analisadas, conforme estudos de Minayo (2001). Os resultados evidenciam que a disciplina possibilita a reflexão crítica a respeito do uso das tecnologias na educação e promove um ambiente interativo e colaborativos para troca de experiências entre os professores/ mestrandos.</p> Eromi Izabel Hummel Fabiana Silva Azevedo Travaglia Rosicléia Siqueira de Castro Tiago José Alves Copyright (c) 2024 Eromi Izabel Hummel, Fabiana Silva Azevedo Travaglia, Rosicléia Siqueira de Castro, Tiago José Alves 2024-04-18 2024-04-18 22 1 103 115 10.33871/23594381.2024.22.1.9106 Estudo de revisão sobre a Tecnologia Assistiva no ensino de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa/article/view/9107 <p>A Tecnologia Assistiva (TA) engloba uma grande variedade de recursos, estratégias, metodologias e conhecimentos multidisciplinares que, aplicados em sala de aula, podem contribuir para a promoção da aprendizagem, inclusão e interação social de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Diante disso, o presente estudo propõe a seguinte problemática de pesquisa: quais são os resultados dos estudos brasileiros sobre o uso da TA como estratégia pedagógica para intervir na educação de alunos com TEA? O principal objetivo da pesquisa é analisar os resultados dos estudos brasileiros sobre o uso da TA para indivíduos com TEA no contexto educacional. Os artigos que integram esta pesquisa foram selecionados nas plataformas CAPES, SciELO e <em>Google</em> Acadêmico, com os descritores: (a) Tecnologia Assistiva, (b) Transtorno do Espectro Autista, (c) TEA, (d) autista, (e) autismo e (f) inclusão, combinados com o operador booleano <em>and</em>, entre os anos de 2016 e 2023. A metodologia empregada é de análise qualitativa, com revisão bibliográfica. Como resultado, foram encontrados 627 artigos, dentre os quais, 9 (1,4 %) atenderam aos critérios de elegibilidade. Os estudos revelaram que a inclusão da TA no ambiente educacional, com a utilização do PECS, dispositivos móveis, livro-objeto e <em>videogame</em>, trouxe resultados satisfatórios em relação à aprendizagem escolar e à interação social dos estudantes com TEA. Na comunicação, as Tecnologias Assistivas suplementaram ou substituíram a linguagem verbal. Concluiu-se que as pesquisas sobre esse tema são recentes e escassas, envolvendo um número limitado de participantes. É imperativo aprofundar tais estudos, promovendo a formação contínua de professores e implementando políticas públicas que garantam a Tecnologia Assistiva como um recurso pedagógico eficaz em ambiente escolar.</p> Paloma Aparecida Oliveira Ratuchne Maria Luiza da Luz Munhoz Ana Aparecida de Oliveira Machado Barby Rosangela Trabuco Malvestio da Silva Gabriela Christine Scariott Copyright (c) 2024 Paloma Aparecida Oliveira Ratuchne, Maria Luiza da Luz Munhoz, Ana Aparecida de Oliveira Machado Barby, Rosangela Trabuco Malvestio da Silva, Gabriela Christine Scariott 2024-04-18 2024-04-18 22 1 116 130 10.33871/23594381.2024.22.1.9107 Desenho Universal para Aprendizagem na prática maker: promovendo a inclusão e a diversidade https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa/article/view/9108 <p>O estudo intitulado "Desenho Universal para Aprendizagem na prática <em>maker</em>: promovendo a inclusão e a diversidade” tem por objetivo principal analisar como a abordagem inclusiva baseada no Desenho Universal para Aprendizagem (DUA) pode ampliar o acesso dos alunos a experiências educacionais relevantes no contexto das práticas <em>maker</em>. Para isso, buscou-se integrar o conhecimento teórico e prático, capturando detalhes significativos do ambiente educacional e do processo de ensino e aprendizagem. Os objetivos específicos foram: identificar desafios e oportunidades na integração das propostas <em>maker</em> com o DUA e analisar as experiências dos alunos em relação à implementação das propostas <em>maker</em> com uma perspectiva inclusiva. O estudo é de natureza exploratória-descritiva, abordagem qualitativa e do tipo pesquisa-ação, com foco na observação e análise interpretativa dos fenômenos. O campo de pesquisa foi uma Sala de Recursos da Rede Municipal de Curitiba, com dois grupos de alunos (com 3 e 4 alunos, respectivamente), na faixa etária entre oito a doze anos. O estudo conclui de que há a necessidade de considerar a diversidade de estilos de aprendizagem, necessidades individuais e características dos alunos para garantir um ambiente educacional verdadeiramente inclusivo e acessível e de que é preciso aprofundar a compreensão sobre melhores ações pedagógicas para implementar e avaliar intervenções educacionais inclusivas no contexto das práticas <em>maker</em>.</p> Keli Casagrande Leociléia Aparecida Vieira Copyright (c) 2024 Keli Casagrande, Leociléia Aparecida Vieira 2024-04-18 2024-04-18 22 1 131 141 10.33871/23594381.2024.22.1.9108 Trabalho colaborativo: reorganização das práticas escolares numa perspectiva inclusiva https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa/article/view/9109 <p>O estudo é vinculado ao Programa de Pós-Graduação, Mestrado Profissional em Educação Inclusiva (PROFEI) e ao Espaço de Estudos e Pesquisas em Educação, Direito e Inclusão (EPEDIN) da Universidade Estadual do Paraná - Campus União da Vitória. Considerando a relevância do trabalho colaborativo, a pergunta que permeia o problema da pesquisa é: Como repensar as práticas escolares para atender as diferenças em uma perspectiva inclusiva? Nesse sentido, a pesquisa objetiva evidenciar como o trabalho colaborativo contribui com a reorganização escolar, efetivando práticas pedagógicas inclusivas. O referencial teórico do estudo da temática proposta, de cunho qualitativo bibliográfico, respalda-se nas obras dos(as) autores(as) Damiani (2008), Roldão (2007), Mendes (2023) e Libâneo; Oliveira; Toschi (2012); Lück (2011). A fim de propiciar ambientes adequados e inclusivos, a escola vem passando por um processo de revisão quanto a sua estrutura e organização pedagógica. No entanto, um ambiente que acolha as diferenças e oportunize a todos(as) o acesso ao currículo requer a participação de todos(as) os(as) responsáveis no processo de escolarização dos(as) estudantes. Desta forma, é necessário desenvolver uma cultura colaborativa, em que os(as) profissionais partilham seus saberes e responsabilidades, promovendo um apoio mútuo, na busca de um objetivo comum.</p> Daiana Aparecida Teles Vieira de Lima Everton Schwartz da Silva Janaíne Gonçalves de Oliveira Josiele Regiane Grossklaus Senff Sandra Salete de Camargo Silva Copyright (c) 2024 Daiana Aparecida Teles Vieira de Lima, Everton Schwartz da Silva, Janaíne Gonçalves de Oliveira, Josiele Regiane Grossklaus Senff, Sandra Salete de Camargo Silva 2024-04-18 2024-04-18 22 1 142 154 10.33871/23594381.2024.22.1.9109 Transtornos e Dificuldades de Aprendizagem no Contexto Escolar: Considerações a partir da Prática Pedagógica https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa/article/view/9110 <p>O paradigma educacional brasileiro tem passado por importantes reconfigurações, uma vez que a sociedade contemporânea tenta direcionar suas ações ao ideal de superação de desigualdades e desenvolvimento pleno do ser humano e, nesse processo, os profissionais da escola tornam-se importantes agentes de transformações, sendo diretamente responsáveis pela formação e o desenvolvimento integral dos estudantes, bem como de sua aprendizagem conceitual e para a vida. Nesse contexto, a inclusão de alunos com Transtornos de Aprendizagem (TA) ou Dificuldades de Aprendizagem (DA) nas salas de aula comum do ensino regular, têm desafiado as escolas e os profissionais que nela atuam a reconstruírem e ressignificarem cotidianamente suas práticas frente os princípios de uma educação inclusiva e de qualidade para todos. O presente artigo se caracteriza como um recorte de uma pesquisa de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Presidente Prudente, e tem como objetivo discutir a realidade escolar de estudantes com Transtornos e Dificuldades de Aprendizagem, em termos da atuação docente e das situações de aprendizagem, de modo a tecer compreensões acerca das possibilidades de aperfeiçoamento do processo educacional na perspectiva da educação inclusiva. Assim, a abordagem metodológica utilizada na pesquisa foi de natureza qualitativa, e fez-se uso das dinâmicas de investigação presentes no grupo focal. Os resultados da pesquisa, apontam, que, as escolas, e as universidades, necessitam promover espaços de formação que ofereçam aos professores as condições necessárias para que consigam desenvolver práticas pedagógicas que superem as dificuldades, valorizem as especificidades e estimulem as potencialidades dos estudantes, sobretudo daqueles que se encontram abaixo das expectativas de aprendizagem esperadas, na perspectiva da educação inclusiva.</p> Carolaine de Santana Garcia Elisa Tomoe Moriya Schlünzen Klaus Schlünzen Junior Copyright (c) 2024 Carolaine de Santana Garcia, Elisa Tomoe Moriya Schlünzen, Klaus Schlünzen Junior 2024-04-18 2024-04-18 22 1 155 169 10.33871/23594381.2024.22.1.9110 A alfabetização de alunos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) no ensino comum https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa/article/view/9111 <p>A presente pesquisa intitulada “A alfabetização de alunos com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) no ensino comum” é desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação Inclusiva – PROFEI da Universidade Estadual do Paraná-UNESPAR e está inserido na Linha de Pesquisa práticas e processos formativos de educadores para a educação inclusiva. O trabalho visa refletir sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas no processo de inclusão e alfabetização de alunos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista, matriculados em escolas públicas, procurando assim compreender qual é o papel do professor no processo de inclusão e alfabetização. O interesse por esta pesquisa originou-se a partir de estudos e relatos vivenciados por docentes em conselhos de classes das escolas municipais de Paulo Frontin-PR no ano letivo de 2022, os quais na sua maioria apresentam dificuldade em flexibilizar o currículo e alterar a sua metodologia de atuação para dar o suporte necessário aos alunos com TEA. Esta pesquisa foi planejada em três etapas, a primeira consiste em uma pesquisa bibliográfica sobre o TEA e processo de alfabetização, a fim de fundamentar os estudos e aprimorar o conhecimento. A segunda diz respeito à pesquisa de campo, do tipo exploratória, por meio de uma entrevista semiestruturada aplicada aos professores da rede, a fim de identificar as concepções e desafios sobre o processo de inclusão e alfabetização. A terceira etapa trata da proposta formativa continuada, com foco no processo de inclusão na perspectiva da historiografia da educação. Tais ações buscam evidenciar as necessidades de flexibilizações no currículo para ampliar a autonomia, superar os déficits, para que novos conhecimentos sejam construídos com os alunos com TEA. Por tratar-se de um projeto em andamento, as etapas estão em pleno desenvolvimento. Com base nas informações obtidas até aqui pretende-se contribuir para práticas mais inclusivas no contexto escolar.</p> Sabrina Konkel Elizabeth Regina Streisky de Farias Copyright (c) 2024 Sabrina Konkel, Elizabeth Regina Streisky de Farias 2024-04-18 2024-04-18 22 1 170 180 10.33871/23594381.2024.22.1.9111 Gamificação inclusiva: crianças atípicas e o desenvolvimento de habilidades sociais https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa/article/view/9112 <p>Este artigo é parte da pesquisa de mestrado que se encontra em andamento e aborda a interação e comunicação de crianças com Transtorno do Espectro Autista em contextos inclusivos, propondo o uso da gamificação para auxiliar no desenvolvimento dessas habilidades e fortalecer práticas inclusivas.&nbsp; Surge da observação de lacunas nas práticas educacionais atuais em relação ao aprimoramento das habilidades de comunicação e interação em estudantes com Transtorno do Espectro Autista. Tem como objetivo avaliar como as práticas pedagógicas, com o suporte da gamificação, podem influenciar no desenvolvimento da comunicação e interação em crianças com Transtorno do Espectro Autista. A pesquisa se baseia na teoria Histórico-Cultural, com referências em Vygotsky, e em autores que defendem o uso de metodologias ativas, como Busarello, Baich e Moran. A metodologia adotada consiste em pesquisa bibliográfica e de campo como método de coleta de dados e aplicou-se experimento didático. O estudo está em desenvolvimento sendo aplicado em uma escola do município de Umuarama-PR. Os participantes são alunos com transtorno que estudam entre 1º ao 5º do ensino fundamental e que apresentam barreiras nas habilidades de comunicação e interação. Os dados produzidos inicialmente indicam, na análise comparativa, que dentre as propostas em prosa e gamificadas os estudantes respondem mais assertivamente, àquelas gamificadas.</p> Ana Paula da Silva Roseneide Maria Batista Cirino Copyright (c) 2024 Ana Paula da Silva, Roseneide Maria Batista Cirino 2024-04-18 2024-04-18 22 1 181 194 10.33871/23594381.2024.22.1.9112 A inclusão escolar de alunos com Altas Habilidades/Superdotação no Ensino Médio: o que dizem as pesquisas https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa/article/view/9113 <p>O presente artigo tem como objetivo apresentar como vem se delineando a inclusão educacional dos alunos com Altas Habilidades/Superdotação na etapa conclusiva da Educação Básica, o Ensino Médio. Para o desenvolvimento deste trabalho utilizou-se como método de pesquisa a revisão bibliográfica de literatura. A base de dados selecionada para o desenvolvimento deste artigo foi a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), por meio dos seguintes descritores: Superdotação e Ensino Médio. A partir dessa pesquisa pode-se verificar que ainda são poucas as publicações científicas brasileiras que abordam a inclusão do aluno com altas habilidades/superdotação, em especial, no ensino médio. As pesquisas analisadas enfatizam que há necessidade de políticas públicas, em âmbito nacional, para que os alunos com Altas Habilidades/Superdotação saiam da invisibilidade. Também destacam que é necessário urgência de investimentos financeiros para a formação continuada em serviço dos professores para a compreensão das especificidades deste alunado que, desta forma, promova mudanças nas práticas pedagógicas.</p> Edna Ribeiro Bellini Andreia Nakamura Bondezan Cleudet de Assis Scherer Copyright (c) 2024 Edna Ribeiro Bellini, Andreia Nakamura Bondezan, Cleudet de Assis Scherer 2024-04-18 2024-04-18 22 1 195 207 10.33871/23594381.2024.22.1.9113 Formação de Professores de Ciências Naturais e o aluno surdo: A disciplina de Libras nas instituições públicas de Educação Superior do Pará https://periodicos.unespar.edu.br/index.php/ensinoepesquisa/article/view/9114 <p>Este artigo aborda a formação de professores de Ciências Naturais nas instituições públicas de Educação Superior do Pará e o ensino de Ciências para surdos. Discute-se a oferta da disciplina curricular de Libras proposta nos Projetos Pedagógicos de Cursos das licenciaturas em Ciências Naturais das instituições paraenses. Para tal, procedeu-se metodologicamente por uma pesquisa de abordagem qualitativa, de caráter descritivo-exploratório que se constituiu em uma análise documental. Constatou-se que a proposta de disciplina de Libras nos cursos de Ciências Naturais das instituições públicas paraenses tem explicitado com maior recorrência conteúdos teóricos que focalizam debates sobre a Libras e sobre a educação de surdos, sem destacar aspectos específicos do ensino de Ciências. Além disso, as possibilidades de pesquisa e extensão sobre Libras e surdez presentes nos referidos Projetos Pedagógicos são escassas e constituem um potencial ainda pouco explorado. Conclui-se sobre a necessidade de se avançar em potencialização de conteúdos sobre pressupostos da educação de surdos, mediados pelo domínio da Libras considerando a singularidade da área de Ciências Naturais.</p> Carla Andreza Correa Reuter Lucélia Cardoso Cavalcante Copyright (c) 2024 Carla Andreza Correa Reuter, Lucélia Cardoso Cavalcante 2024-04-18 2024-04-18 22 1 208 221 10.33871/23594381.2024.22.1.9114