Aprendizagem crí­tica de Lí­ngua Portuguesa: uma proposta interdisciplinar para a Educação Profissional Técnica de Ní­vel Médio

Resumo

Esta pesquisa se desenvolve no âmbito do Mestrado Profissional em Educação Profissional e Tecnológica em Rede Nacional (ProfEPT) e pertence à linha de pesquisa Práticas Educativas em Educação Profissional e Tecnológica. Parte-se do pressuposto que desenvolver práticas educativas que estimulem a leitura crí­tica por meio de atividades de leitura e interpretação contextualizadas de forma interdisciplinar podem contribuir com os objetivos de formação integral e desenvolvimento da criticidade do sujeito. Nessa perspectiva, o objetivo deste estudo foi a investigação do ní­vel de relevância das atividades de leitura e interpretação para os alunos da Educação Profissional Técnica de Ní­vel Médio, e, por conseguinte, analisar a importância da Lí­ngua Portuguesa para o desenvolvimento de uma aprendizagem crí­tica. Assim, partimos da hipótese de que práticas educativas que comtemplem a leitura e interpretação com atividades de cunho crí­tico poderiam contribuir com a formação integral. A presente pesquisa cientí­fica tem abordagem qualitativa na modalidade de pesquisa-ação, que envolve levantamento bibliográfico e estudo de caso em caráter exploratório com bases na pesquisa de natureza aplicada, considerando as metodologias complementares de investigação e análise. Os estudos bibliográficos se integraram com a construção do produto educacional "Leitura crí­tica de gêneros discursivos" , utilizando como instrumento de avaliação da aplicabilidade do produto um questionário e uma entrevista, tendo como público-alvo para a participação profissionais da área de Letras convocados por meio da técnica snowball (bola de neve). Para a análise de resultados foram utilizadas categorias embasadas na metodologia de análise de conteúdos, onde se concluiu que a disciplina de Lí­ngua Portuguesa pode contribuir com a aprendizagem crí­tica e, portanto, tem relevância para a formação integral, assim como se comprovou também que o produto educacional é passí­vel de aplicação e reaplicação.